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Conteúdo exclusivo de terceiros

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Conteúdo exclusivo de terceiros

É um desafio imenso fazer caber o noticiário de um dia em uma newsletter que não leva 10 minutos para ser lida. Você começa a ler quando serve o café e termina com ele ainda quente na xícara – talvez nem tão quente nessas últimas manhãs de agosto… 

Nesse processo de escolher o que publicamos, levamos em conta não só as temáticas que consideramos mais relevantes – como política, economia, saúde e educação – mas também as fontes dessas notícias.

Com frequência, recebemos mensagens de leitores questionando por que indicamos conteúdos de veículos exclusivos para seus assinantes. Imagino que muitos de vocês já se fizeram essa pergunta – e se frustrem quando clicam numa notícia e não podem lê-la.

Estamos atentos à questão, e ela pesa na hora de escolhermos uma matéria. Temos como padrão indicar com um cadeado (🔒) os links que são de conteúdos exclusivos de outros veículos. Quando eles aparecem por aqui, é porque há uma informação relevante ali que não encontramos em outro lugar. Nesses casos, nos esforçamos para dar o máximo de informação possível para que a notícia faça sentido para você sem que seja preciso lê-la na íntegra, ao mesmo tempo em que apontamos que lá está a história completa, caso alguém queira se aprofundar. Na verdade, esse é o nosso esforço em toda a newsletter, porque acreditamos que o valor do nosso serviço está em organizar o que de mais relevante há noticiário regional, contextualizar essas histórias e ajudar vocês na gestão do tempo dedicado ao consumo de jornalismo.

Entre os cerca de 20 links que vocês encontram por edição, tentamos oferecer um equilíbrio de fontes. Também costumamos dar preferência a um veículo se ele tem a mesma notícia de outro cujo modelo de negócio é o paywall, quando há um limite de conteúdos que o público pode acessar sem pagar. Mas há uma limitação incontornável: não temos como saber se um leitor já ultrapassou o teto daquele site. 

Como eu disse antes, sabemos o quanto isso pode ser frustrante, mas entendemos que tanto o paywall quanto a opção de conteúdos exclusivos são modelos de negócio legítimos – nós mesmos temos materiais que entregamos exclusivamente para assinantes dos nossos planos pagos. 

Legítimos mas não isentos de críticas. Muitos veículos, nós inclusive, liberam seus conteúdos relacionados à pandemia justamente para não manter restritas a quem paga informações essenciais nesse momento atípico. Ainda assim o paywall segue sendo acusado de manter longe da maior parte do público matérias que ajudariam a combater a desinformação que rola solta por aí e de graça.Mas isso é papo para outra manhã – ou seu café vai esfriar 😉

Se tiver mais dúvidas sobre nosso processo de produção, me escreve – [email protected].

Marcela Donini é editora-chefe do Grupo Matinal

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