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Estados do Sul têm 9,9% da população em insegurança alimentar grave

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Estados do Sul têm 9,9% da população em insegurança alimentar grave

O cenário da fome no Brasil ganhou novos contornos a partir da pandemia do coronavírus. Dados divulgados ontem pelo 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 mostraram que o país voltou a patamares contabilizados pela última vez somente nos 1990. Mais de 33,1 milhões de pessoas, o que equivale a 15% da população, não têm o que comer. São 14 milhões a mais do que no ano passado. Conforme a pesquisa, nos estados do Sul, 9,9% da população está em situação de insegurança alimentar. O levantamento considerou nessa região 85 cidades e 209 setores. No Sudeste, o índice salta para 13,1%. Nessas duas áreas, porém, a situação não chega perto da que é encontrada no Norte e no Nordeste, onde 25% e 21% das pessoas, respectivamente, convivem com a insegurança alimentar. A média nacional está em 15%, sendo que na área rural de todo o território nacional o índice chega a 18,6%, porcentagem considerada grave pela pesquisa.

Congresso vai discutir novas reduções de tributos estaduais em energia e combustíveis

Depois de aprovar um PL que reduz a tarifa de energia elétrica, o Congresso deve discutir nos próximos dias outras três pautas sobre isenção tributária que devem diminuir tributos em energia e combustíveis – e, consequentemente, minguar a arrecadação nos Estados. As medidas preveem a devolução ou a retirada da cobrança do ICMS da base de cálculo dos tributos federais, diminuindo repasses. À coluna de Marta Sfredo, de GZH, o secretário da Fazenda do RS, Marco Aurélio Cardoso, disse que  o custo de redução de ICMS “é do tamanho de dois Auxílio Brasil”. O Planalto tem estudado medidas de compensação, mas ainda não há consenso. Segundo cálculos do Comitê Nacional de Secretários da Fazenda dos Estados (Comsefaz), a perda estimada na arrecadação de Estados e municípios pode chegar a 83 bilhões de reais por ano.

Censo visitará mais de meio milhão de domicílios na Capital

A partir de 1º de agosto, mais de 580 mil residências em Porto Alegre serão visitadas pelo IBGE como parte da realização do Censo 2022. Ferramenta para mensurar o tamanho da população, além de diversos indicadores sociais, o levantamento contará com a participação de quase 14 mil pessoas no Rio Grande do Sul. Os primeiros resultados da pesquisa serão conhecidos ainda em 2022, mas a publicação de relatórios referentes ao trabalho seguirá até 2025. O Censo 2022, aliás, é o tema da live de hoje do Matinal, que começa às 17h, no nosso canal do YouTube.

Outros links:

  • tomate ficou 20% mais barato e o valor da cesta básica de Porto Alegre diminuiu em maio. Com isso, a cesta básica fechou em 768,76 reais na capital no mês passado, a terceira mais cara do Brasil. 
     
  • O trecho 1 da Orla do Guaíba recebeu a instalação de oito quiosques ao longo de seu percurso. Nos pontos, serão comercializados lanches e bebidas.
     
  • A Secretaria Estadual de Segurança Pública e a Prefeitura de Porto Alegre realizaram uma operação conjunta para combater o furto de fios e de cabos na cidade.
     
  • O União Brasil quer definir até o fim deste mês seu posicionamento nas eleições estaduais. Em meio à indefinição de partidos aliados, a legenda cogita até candidatura própria (🔒).
     
  • Enquanto isso, a pressão de Tebet para aproximação do MDB gaúcho com Eduardo Leite pode estar surtindo efeito, com o partido “abrindo as portas” para compor a chapa do tucano – que ainda nem se lançou como pré-candidato. 
     
  • O Tribunal Regional Federal da 4ª Região manteve a suspensão de pesca de arrasto no Litoral gaúcho. Em abril, o processo foi ajuizado pela Procuradoria-Geral do Estado.
     
  • Um ônibus de Alegrete foi apreendido com vinhos contrabandeados da Argentina enquanto transportava pacientes para tratamento médico em Uruguaiana. Em nota, a prefeitura de Alegrete diz ter afastado o condutor até o final das investigações sobre o caso. 
     
  • “Na mitologia liberal todo empresário é aquele ser que cria empregos, correndo riscos inerentes à sua prática e à sua ambição, e paga impostos que permitem ao Estado, em qualquer instância, cumprir suas missões básicas”, escreve Juremir na sua crônica de hoje.

Na Capital, Ciro indica voto nulo ou branco em 2º turno entre Lula e Bolsonaro e defende revogação do RRF

Em Porto Alegre, onde recebeu o título de cidadão da Capital, o pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, indicou que poderá votar branco ou nulo em caso de uma disputa entre Lula e Bolsonaro no segundo turno. “São opções de uma democracia”, justificou ele, acompanhado por nomes importantes de seu partido. 

Terceiro colocado nas pesquisas, o trabalhista não se mostrou preocupado com as intenções de voto, que seguem estabilizadas – para ele, a população não está pensando em política agora. Ele relacionou sua afirmação ao levantamento que apontou que 33 milhões de brasileiros sentem fome. 

Ciro disse acreditar que irá crescer com o desenrolar da campanha eleitoral. Aliás, em nível estadual, ao contrário de Lula, não defendeu a união da esquerda e evitou indicar um caminho para a chapa de Vieira da Cunha. “O Vieira talvez seja o cara mais querido dos adversários todos. Um desses amigos é o Beto (Albuquerque, do PSB). Faço votos que conversem”, revelou. “Mas o Rio Grande é o Rio Grande que resolve.”

Desenvolto ao falar sobre temas econômicos, Ciro afirmou que, se eleito, irá revogar o Regime de Recuperação Fiscal do Estado – que está prestes a ser aprovado pela União, após o cumprimento de uma série de determinações por parte do Governo do Estado. “Isso (RRF) é um mecanismo para botar o Rio Grande de joelhos”, definiu. “Vocês estão definhando os serviços, sendo espoliados pela União.”

Leia a reportagem completa


Cultura

Agenda (🔒)

A partir das 15h, o CineBancários exibe três lançamentos nacionais: Brasileiríssima (André Bushatsky),  Espero que Esta Te Encontre e que Estejas Bem (Narara Ney) e Jesus Kid (Aly Muritiba).

Às 19h, integrando a mostra Questões Urbanas, a Sala Redenção exibe os documentários O Teto Sobre Nós (2015) e Fantasma da Saudade no Vale da Morte (2016), seguidos de debate com Bruno CarboniJoão KowacsLufe Bollini e Nicolas Collar

Às 21h, o Ocidente Acústico apresenta a estreia da banda J,N & A, formada por Juliano Pereira, Nenung e Luciano Albo, com participação do baterista Daniel Fontoura.

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Você viu?

O Senado, em parceria com o Projeto República da UFMG, lançou o site Itinerários Virtuais da Independência para celebrar o bicentenário da Independência do Brasil. A página mostra como acontecimentos e movimentos sociais nas primeiras décadas do século XIX consolidaram diferentes facetas das lutas pela liberdade no território brasileiro. O projeto também teve colaboração da PUC-Rio e da Associação Rio Memórias.

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