Matinal News

Governos começam a planejar vacinação contra a Covid-19

Change Size Text
Governos começam a planejar vacinação contra a Covid-19

O que você precisa saber hoje

Vacina à vista – Está prometida para até o final do ano o plano de vacinação contra o coronavírus no Brasil. Essa foi a informação que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) trouxe da reunião em que participou, junto de outros governadores, com o Ministério da Saúde, na tarde de ontem. “Ficou claro que o Governo Federal vai liderar o processo de aquisição das vacinas, seja do Butantan ou a de Oxford, para garantir dentro do programa nacional de imunização vacinas para todos os estados”, comentou Leite. Segundo ele, o Governo Federal espera começar a campanha de vacinação contra Covid-19 no início de 2021 caso a eficácia seja comprovada. Até lá, o Piratini deve adiantar questões logísticas, como a compra de seringa e a providência de espaço para armazenamento das doses. Também ontem, o Ministério da Saúde confirmou a compra de 46 milhões de doses da Coronavac, vacina que está sendo desenvolvida pela China, com testes inclusive no RS. A dose já se mostrou segura, porém ainda falta comprovar a sua eficácia contra o coronavírus.

Sem EPIs, maioria das escolas estaduais não retoma aulas – A terça deveria ter sido marcada pelo retorno das aulas presenciais na rede estadual. Mas, mesmo autorizadas a reabrirem pelo Governo do Estado, a maior parte das instituições não retornou. A principal queixa é a falta de EPIs, que ainda não chegaram em todas as escolas. Há também outras questões, como falta de pessoal e de manutenção e problemas estruturais. Em relação à ausência de condições para um retorno seguro, a Secretaria Estadual da Educação afirmou, em nota, que o dia 20 “significa um ponto de partida” e que as escolas devem abrir “só se estiverem absolutamente adaptadas com as regras definidas pelas Secretarias da Educação e da Saúde”. O receio do não cumprimento dos protocolos sanitários levou pais e alunos a irem até as escolas entregar um termo de responsabilidade afirmando que preferem seguir estudando em casa. A baixa adesão à volta também se deve ao fato de muitos municípios discordarem da decisão estadual desde o anúncio do cronograma de retomada e ainda não terem permitido a volta às salas de aula.

Auxílio emergencial do RS pode não sair do papel – As incertezas sobre a saúde econômica do Rio Grande do Sul para 2021 podem minar os planos do Governo do Estado para um auxílio emergencial próprio. Planejado desde maio, o benefício seria implementado quando o auxílio federal deixasse de ser pago, mas desde então nunca foi adiante. Primeiro, porque o Governo Federal estendeu o pagamento para até o final do ano. Depois, porque ainda há dúvidas sobre o fundo de onde sairia esse dinheiro. A única certeza, por enquanto, é que a redução de 600 reais para 300 reais do auxílio emergencial do governo federal poderá jogar até 350 mil gaúchos de volta à pobreza ou pobreza extrema, segundo levantamento do Piratini.

Impeachment deve parar na Justiça de novo – Arrastado por idas e vindas judiciais, o processo de impeachment do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) pode ter novos capítulos na Justiça. A questão agora é que o presidente da Comissão Processante, Hamilton Sossmeier (PTB), considerou concluída a fase de oitivas após três testemunhas não falarem à Câmara. O trio é formado por adversários políticos do prefeito – José Fortunati (PTB), Maurício Dziedricki (PTB) e Tarso Boelter –, mas haviam sido arrolados pela defesa. A partir de então, seria a vez de Marchezan marcar uma data para prestar o seu depoimento, no ato seguinte que consta no rito. Acontece que o advogado Roger Fischer afirma que o prefeito só deve depor após o depoimento das três testemunhas. Esse novo impasse deve levar o caso, outra vez, à Justiça. Para não ser arquivado, o processo precisa ser concluído até 9 de novembro.

Oficiais negros da BM negam atuação racista, mas temem abordagem quando estão sem farda – Uma pesquisa feita em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal revelou que as abordagens policiais estão baseadas em traços físicos e estereótipos. Embora os profissionais entrevistados neguem uma atuação racista, suas falas indicam o contrário, como por exemplo ao afirmarem que é suspeito um jovem negro num bairro de classe alta, onde “não é esperado” que ele more. No RS, a análise ficou prejudicada porque a Brigada Militar não forneceu dados quantitativos sobre letalidade e prisão em flagrante com recorte de raça porque, segundo a corporação, tais dados não existem de modo padronizado. No Estado, foram ouvidos 12 oficiais da BM, sendo 10 negros. Entre os relatos, apareceram queixas de racismo dentro da instituição e o medo de serem abordados na rua quando estão sem farda. Coordenado pela socióloga Jacqueline Sinhoretto, da Universidade Federal de São Carlos, o estudo será apresentado às 16h de hoje no YouTube. Amanhã, no mesmo horário, serão debatidas as informações sobre o RS.

Qualidade de vida no RS – O novo ranking do iRS, índice que mede o desenvolvimento dos Estados feito por ZH e pela PUCRS, manteve o Rio Grande do Sul na sexta posição. Os números de segurança e longevidade puxaram o indicador para cima. A educação, por sua vez, segue como principal dificuldade. Os dados são de 2018.

Outros links:


Onde está a contracultura?

Compartilhado por uma amiga, o cartaz de Betty Blue, filme de Jean-Jacques Beineix de 1986, foi um gatilho para o jornalista Adriano Silva rememorar seus tempos na faculdade de Comunicação e se perguntar: ainda existe algum tipo de contracultura?

“Nas Artes, nos negócios, nos jeitos que escolhemos para viver, trabalhar, fruir – existe algum espaço alternativo em nossas vidas, um ambiente para experimentação e descoberta? Ou tudo virou mainstream? Ou cada um, com todo o empoderamento que nos foi permitido pela revolução digital, virou uma versão conservadora e acomodada de si mesmo?”

crônica completa você confere no site da Parêntese.


PUBLICIDADE:

Tem interesse nos espaços de mídia do Matinal? Escreva para [email protected].


Cultura

Sempre teremos Paris

Foto: Netflix/Divulgação

“A Emily é americana, o que significa que ela ama o trabalho e ele é o centro da sua vida. Os franceses acham que isso faz dela uma pessoa muito doente, e alguns tentam resgatar essa alma perdida oferecendo a ela chances e mais chances de ver e viver o que Paris tem de melhor: Paris”, comenta o escritor Marcelo Carneiro da Cunha sobre a série Emily em Paris, sucesso da Netflix estrelado por Lily Collins, atriz que é filha do cantor Phil CollinsConfira a resenha.

Agenda ()

Estas são algumas das recomendações enviadas aos assinantes premium do Matinal. Se você quer ter acesso à agenda cultural completa, assine aqui.

 Um dos títulos mais importantes da vasta carreira literária de Moacyr ScliarO Centauro no Jardim completa 40 anos de lançamento em outubro. Para celebrar a publicação, a escritora Cíntia Moscovich, o professor Sergius Gonzaga e os jornalistas Cláudia Laitano e Túlio Milman debatem às 20h.

Porto Alegre em Cena 2020 começa hoje e tem entre os destaques de sua programação a exibição, às 21h, da performance-filme Marcha à Ré, do grupo paulista Teatro da Vertigem, idealizada em parceria com o artista Nuno Ramos e filmada por Eryk Rocha.

E mais…

Receba a agenda completa todas as manhãs


Você viu?

De garrafas pet até uma porta de geladeira, passando por bitucas de cigarro e máscaras de proteção facial. E assim, pouco a pouco, o grupo Harmonia da Bike recolheu quase meia tonelada de lixo das margens da RS-124, entre Harmonia e São Sebastião do Caí. Criado em 2019, o grupo hoje já conta com 80 integrantes e já marcou a próxima ação voluntária: doação de sangue – algo escasso nesses tempos de pandemia.

Esqueceu sua senha?

ASSINE E GANHE UMA EDIÇÃO HISTÓRICA DA REVISTA PARÊNTESE.
ASSINE E GANHE UMA EDIÇÃO HISTÓRICA DA REVISTA PARÊNTESE.