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Mais de 560 pessoas em situação de rua procuram abrigo em Porto Alegre durante tempestade

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Mais de 560 pessoas em situação de rua procuram abrigo em Porto Alegre durante tempestade

A passagem da tempestade subtropical Yakecan trouxe chuva e frio para diversas partes do Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, onde a operação inverno foi antecipada, mais de 560 pessoas em situação de rua passaram a noite de terça em estruturas organizadas na cidade. Somente no ginásio Tesourinha, 46 pessoas foram recebidas. Os albergues indicados pela administração municipal receberam 240 pessoas, enquanto as pousadas acolheram outras 282. Embora a tempestade tenha passado, o frio ficou e por isso o Tesourinha foi novamente colocado à disposição ontem para acolher moradores em situação de rua. A operação no local terá avaliação diária e funcionará, conforme a demanda. A ONG Misturaí realiza uma campanha para compra de cobertores. É possível doar qualquer quantia por pix (use a chave [email protected] e escreva na descrição “cobertores”). 

Casos de covid se multiplicam e Piratini emite Aviso a todas as regiões

O aumento acelerado de casos de covid levou o Governo do Rio Grande do Sul a emitir Aviso, dentro do sistema 3As, a todas as 21 regiões do Estado. Os diagnósticos da doença praticamente dobraram nos últimos dez dias. Entre 7 e 17 de maio, a incidência acumulada passou de 113,7 a cada 100 mil habitantes para 223,2. Dessa vez ainda esse crescimento teve impacto nas hospitalizações, que saltaram de 339 para 521 em nove dias. A tendência, conforme o Piratini, é que se eleve também as internações em UTI nos próximos dias. O Grupo de Trabalho responsável sugeriu aos comitês regionais o uso de máscaras em locais fechados, além de enfatizar a importância de se completar o esquema vacinal com três doses – apenas pouco mais da metade da população apta tomou a terceira vacina. Havia nove semanas que o RS não tinha regiões em Avisos ou Alertas.

Três Figueiras tem o metro quadrado mais caro de Porto Alegre

O último levantamento sobre a negociação de imóveis usados feito pela Secovi-RS mostrou que o bairro Três Figueiras é o mais caro de Porto Alegre. De acordo com dados do sindicato, em abril, a média do metro quadrado na região ultrapassa os 7,3 mil reais. No outro extremo, a área considerada menos valorizada é a Restinga, onde o metro quadrado custa pouco mais de 2,4 mil reais. Além do Três Figueiras, o topo do ranking de bairros conta com o Bela Vista, onde o preço é de 6,9 mil reais por metro quadrado, e logo em seguida vem Mont’Serrat (6,5 mil reais), Moinhos de Vento (6,4 mil reais) e Boa Vista (6,3 mil reais). Santa Tereza (3,3 mil reais), Guarujá (3,3 mil reais) e Lomba do Pinheiro (2,9 mil reais) figuram entre os logradouros mais acessíveis na Capital.

Outros links:

  • A passagem da tempestade Yakecan provocou ressaca no Litoral Norte do RS. Outras cidades da região passaram o dia sem luz, telefone e internet por conta dos danos causados pela chuva.
  • O banco de leite do Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas entrou em alerta devido ao baixo estoque do produto para bebês prematuros. A UTI neonatal tem cinco litros para suprir as necessidades diárias de nutrição. Veja como doar.
  • Com expectativa no incremento de operações de importação e exportação, a pista ampliada do Salgado Filho vai começar a operar hoje. A estrutura nova conta com 3,2 mil metros de extensão.
  • Para ler com tempo: nesta reportagem, o Sul21 relata a vida dos residenciais que recebem os últimos internos do Hospital Psiquiátrico São Pedro, que está em fase de desinstitucionalização.
  • No dia seguinte à aprovação da lei complementar sobre o Teto de Gastos na Assembleia, o Governo do Estado sancionou o projeto e, agora, esperar aderir ao Regime de Recuperação Fiscal em junho.
  • Após a desistência de Romildo Bolzan, a executiva gaúcha do PDT confirmou Vieira da Cunha como pré-candidato ao Palácio Piratini.
  • O resultado das exportações da indústria no RS atingiu um nível recorde. Entre abril de 2021 e de 2022, foram 15,6 bilhões de dólares em negociações, superando a marca de janeiro de 2012.
  • Enquanto isso, na cozinha do Alvorada, um diálogo possível: “Precisamos fazer alguma coisa para deter a ação nefasta e cada vez mais disseminada dos radicais livres e dos extremistas de esquerda”. “Falta informação à maioria. Acreditam em fake news. Uma seita.” Leia aqui a coluna completa de Juremir Machado desta quinta.

Governo do RS aceita se reunir com coletivo crítico à concessão do Cais Mauá


Após seguidas críticas à falta de participação popular nos trâmites do projeto que irá revitalizar o Cais Mauá, o Governo do Estado aceitou se reunir com o coletivo Cais Cultural Já, entidade que projetou um plano de revitalização alternativo ao oficial e vinha sendo ignorada pelo poder público há meses.

O economista Leonardo Busatto, secretário-extraordinário de Parcerias do RS, pasta responsável pelo projeto de revitalização, confirmou a reunião durante a live transmitida pelo Matinal nesta quarta-feira e que debateu o futuro do Cais Mauá. A transmissão contou também com a advogada Jacqueline Custódio, representante do coletivo Cais Cultural Já.

“Teremos um workshop para um debate mais concreto (com o coletivo) na semana que vem”, disse Busatto, que afirmou ter aberto o diálogo com o grupo. A entidade tenta se reunir com o governo ao menos desde dezembro de 2020, sem sucesso. Em abril deste ano, o Estado se ausentou de uma audiência marcada pela Assembleia Legislativa para debater o tema, mas representantes do Executivo, incluindo o próprio Busatto, viajaram a São Paulo para apresentar a proposta de concessão a empresários. 

Ao Matinal, Custódio sinalizou que a reunião está marcada para ocorrer no auditório do Cais do Porto na tarde da próxima quinta-feira. Além do coletivo Cais Cultural Já e do governo estadual, o encontro também deve incluir um representante do BNDES, responsável pela modelagem da concessão, e as secretarias de cultura do Estado e do município de Porto Alegre.

Leia a reportagem completa


Conteúdo para assinantes

Porto Alegre, uma biografia musical: Os anos 60

Por Arthur de Faria

“Quem o povo elegeu para administrar isso tudo foi o lendário Loureiro da Silva, o mesmo prefeito que havia modernizado a cidade a toque de caixa entre 1937 e 1943. Agora ele administrará Porto Alegre de 1960 até morrer de enfarte, em 1964. Antes de ir-se, inaugurou, em 12 de março daquele ano, o novo Auditório Araújo Vianna, com capacidade para 4500 pessoas, e agora situado no centro do Parque Farroupilha, a popular Redenção.”

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Cultura

Freddie Mercury revive pela voz de Marc Martel

Foto: Free Pass Entretenimento

O espetáculo The Ultimate Queen Celebration chega hoje a Porto Alegre, no Centro de Eventos FIERGS – Teatro do Sesi, às 20h. O show, liderado pelo cantor canadense Marc Martel, é um tributo ao grupo britânico Queen. O intérprete participou da dublagem do filmeBohemian Rhapsody (2018), emprestando sua voz para Rami Malek – vencedor do Oscar de melhor ator por sua interpretação de Mercury. Leia a entrevista de Martel a Roger Lerina.

Agenda (conteúdo para assinantes)

O duo Flora Almeida e Gilberto Oliveira apresenta o show Ivanlinsiando no Teatro de Arena, às 19h.

O festival de fanfarras Honk!POA começa hoje, às 19h, com bate-papo sobre o papel das artes de rua em defesa das liberdades democráticas, às 19h, no Butcher Pizza Bar, reunindo Mari Gonçalves (Arruaça/Esquina do Zaire), Manoela Cavalinho (Caminhos da Ditadura), Maurício Dornelles (culturas populares), Tânia Farias (Ói Nóis Aqui Traveiz) e Martina Fröhlich (Bloco da Laje) – a News do Roger conta mais detalhes sobre o festival, que segue até domingo, na edição que será enviada hoje à tarde aos assinantes.

Às 21h, a banda Ultramen sobe ao palco do Ocidente.

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Você viu?

Estimular a intensidade certa na hora de praticar esportes. Esse é o objetivo de um projeto que reúne pesquisadores de UFCSPA, UFRGS, Unisinos e Universidade Federal do Pará e que está sendo desenvolvido visando beneficiar pessoas com doenças cardiovasculares, além da população sedentária em geral. O funcionamento será como num jogo, no qual um sensor captará dados durante as atividades. Ao longo da prática, o aplicativo dará retorno sobre a intensidade. Denominado projeto Maya, as pesquisas iniciaram em março e estão na primeira fase de testes, com previsão de que cheguem até os pacientes em 2023.

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