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Roger Lerina: recomendações da semana

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Roger Lerina: recomendações da semana Ator Antônio Pitanga, em Casa de Antiguidades. Foto: Sinny Assessoria/Divulgação
CINEMA Casa de Antiguidades | João Paulo Miranda Maria O filme brasileiro Casa de Antiguidades, primeiro longa-metragem do diretor João Paulo Miranda Maria, está na seleção oficial do Festival de Cannes. “Infelizmente, não haverá o glamour do tapete vermelho nem as sessões de photocall. O que de fato não significam em si o que é o cinema. O mais importante é o impacto que esses filmes darão… Essa seleção é um anúncio do cinema de amanhā, que precisa encarar toda esta crise que vivemos”, disse o realizador a respeito da participação de seu filme, ao lado de outros 55 títulos, da seleção de Cannes, que em sua 73ª edição não terá versão presencial por conta da pandemia do novo coronavírus. No longa, Antônio Pitanga (foto) interpreta Cristovam, homem simples do interior que precisa mudar de cidade em busca de melhores condições de vida e trabalho. Ele precisa, porém, se adaptar a uma realidade diferente daquela que estava acostumado, sofrendo com a solidão e o preconceito racial dos moradores locais. “O filme tem o protagonismo de Antonio Pitanga, com seus mais de 80 anos, interpretando um homem que veio do interior de Goiás e que enfrentará violentamente um grupo ultraconservador no sul do Brasil. Isso o guiará num buraco negro profundo e complexo, que espelha um Brasil que está perdido no tempo, com cara dos anos 1970”, explica o diretor. LITERATURA A Terceira Vida de Grange Copeland | Alice Walker A terceira vida de Grange Cocopeland, de Alice Walker. Foto: TAG/Divulgação A autora Alice Walker finalmente tem sua estreia na ficção lançada no Brasil. A Terceira Vida de Grange Copeland, publicado originalmente em 1970, faz parte do Kit Curadoria de Maio enviado há pouco pelo clube de livros TAG – Experiências Literárias a seus assinantes. Autora do clássico A Cor Púrpura, que ganhou adaptação para o cinema pelas mãos de Steven Spielberg e versões para os palcos na Broadway e em São Paulo, Alice Walker já foi vencedora dos prêmios Pulitzer e National Book Award – e é hoje é uma das mais importantes escritoras e ativistas dos Estados Unidos. Na obra, a autora narra a história do personagem do título, e de como ele se relaciona com o filho Brownfield e a neta Ruth no estado da Geórgia, nos Estados Unidos. A obra já traz os elementos que fariam parte da temática e do repertório da escritora em sua produção subsequente – como o universo rural, a conquista da educação como recurso de emancipação para o negro e o movimento pelos direitos civis. O livro é uma indicação de Jarid Arraes, cordelista, poeta, autora de Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis e criadora de um clube de escrita voltado para mulheres em São Paulo. INTERNET Revista literária Rusga Capa da primeira edição da revista literária Rusga. Foto: Divulgação Tem publicação literária nova no ar: a revista Rusga é um coletivo independente, criado pelos escritores Davi Koteck e Pedro Dziedzinski com a intenção de estimular a produção artística e literária nesta […]

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