Crônica

Complexo de Werther

Change Size Text
Complexo de Werther

Outro dia, num boteco com dois amigos, mencionei, de passagem, a facilidade com que me apaixono por pessoas que não conheço nem conhecerei.

Para alguém que trabalha num supermercado (e, portanto, vê centenas de pessoas diariamente) essa tendência transforma o ato de se apaixonar num fato cotidiano. O que não significa, de forma alguma, que a paixão se torne banal, pois a combinação de fatores que a provoca jamais se repete. É sempre um sentimento novo, cheio de tons inexplorados, que busco nutrir com minha imaginação para que dure mais. 

Acontece num instante, geralmente quando estou distraído com o trabalho, e percebo pelo canto do olho alguém que está passando por perto. Costumo dar uma olhadela (só pra conferir se a pessoa não precisa de ajuda) e volto à minha tarefa. Só que, às vezes, mesmo um breve olhar captura algo de singular – e visível – daquele ser. Algo que “engatilha” e atiça um ou mais de meus incontáveis anseios domesticados. 

[Continua...]

O acesso a esse conteúdo é exclusivo aos assinantes premium do Matinal. É nossa retribuição aos que nos ajudam a colocar em prática nossa missão: fazer jornalismo e contar as histórias de Porto Alegre e do RS.

 

 
 
 

 

 

 

 
 
 

 

 
conteúdo exclusivo
Revista
Parêntese


A revista digital Parêntese, produzida pela equipe do Matinal e por colaboradores, traz jornalismo e boas histórias em formato de fotos, ensaios, crônicas, entrevistas.

Quer ter acesso ao conteúdo exclusivo?

Assine o Premium

Você também pode experimentar nossas newsletters por 15 dias!

Experimente grátis as newsletters do Grupo Matinal!

RELACIONADAS
ASSINE O PLANO ANUAL E GANHE UM EXEMPLAR DA PARÊNTESE TRI 1
ASSINE O PLANO ANUAL E GANHE UM EXEMPLAR DA PARÊNTESE TRI 1

Esqueceu sua senha?

ASSINE E GANHE UMA EDIÇÃO HISTÓRICA DA REVISTA PARÊNTESE.
ASSINE E GANHE UMA EDIÇÃO HISTÓRICA DA REVISTA PARÊNTESE.