Revista Parêntese

Parêntese #76: Cosmopolitismo

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Parêntese #76: Cosmopolitismo

Quem nasce em província sempre tem a bronca de considerar que a vida verdadeira ocorre em outro lugar, certo? Não sempre.

Pode ser mais fácil o sujeito encontrar paz de espírito morando em Paris e podendo agora, por exemplo, voltar a frequentar o Louvre – sim, abriu o velho museu agora. (Sim, a pandemia pode ser pior com governos erráticos, bem sabemos.) 

Mas o cara pode muito bem entender que em qualquer ponto do universo o Sentido e a Vida se dão a conhecer. 

Veja a entrevista com Horácio Dottori, uma bela figura humana que dedicou sua vida à Astronomia. Pode ter passado perrengues como preso político na Argentina, pode ter demorado a concluir seu doutorado, mas aí está ele para nos contar um percurso que dá gosto de conhecer.

Algo parecido ocorre com Victor Frond, nascido há duzentos anos, que o Ângelo Chemello Pereira nos apresenta. O adolescente Machado de Assis o conheceu quando Frond veio ao Rio de Janeiro, por motivos políticos que, no fim das contas, devem ter ajudado Machado a se tornar o cosmopolita que foi – sem jamais ter viajado ao exterior!

Joaquim Nabuco é outro desses brasileiros notáveis, e Marcos Lacerda repassa algo de sua obra na série sobre a Astúcia Brasileira. Homero Araújo conclui hoje sua análise da obra de Nelson Rodrigues, esse enigma infinito. E Arthur de Faria segue contando a saga dos Melódicos da cidade.

Estreias: um novo folhetim, agora da lavra de Pieta Poeta, que vai garantir dez semanas de mergulho na vida de uma mãe – não perca. Antonio Padeiro vem com uma crônica que olha para os derrotados da cidade. E a nossa velha conhecida Nathallia Protázio retorna com uma pensata sobre a segunda dose – que, por sinal, eu tomei!!! Viva a ciência! Viva o SUS!

A Caroline Rodrigues faz uma resenha de A filha do Dilúvio, livro de Miguel da Costa Franco. A Grazi Fonseca ajuda a olhar de perto e de longe, para não errar a leitura. E as fotos do Marcelo Leal são um descanso para os olhos cansados de CPI, embromation e patifaria.

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