Enquete

TRI – Porto Alegre: a lista do que dá desgosto na cidade

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TRI – Porto Alegre: a lista do que dá desgosto na cidade Foto: Carmen Peña Sommer (detalhe)

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A Parêntese realizou uma enquete e fez três perguntas a colaboradores e leitores. Uma delas foi: “O que mais te desgosta em Porto Alegre?” A lista teve escolhas que passaram por costumes, períodos, percursos entre outros tipos de desgostos que a cidade desperta. A seguir publicamos a lista das opiniões registradas pelos 65 participantes.

Um costume

  • Por  Tânia Viana Pereira: O porto-alegrense muitas vezes é decepcionante, como quando tem uma postura arrogante, mau-humorada e, politicamente, é horrível ver minha cidade natal identificada com o que há de mais retrógrado.
  • Por Celso Gutfreind: A dualidade, a grenalização.
  • Por Pedro Cezar Dutra Fonseca: A cidade resiste muito a mudanças. De um lado isso é bom, pois preserva sua história, mas por outro faz com que as obras sejam demoradas e projetos paralisados, além de não se acompanhar as mudanças que são positivas. No longo prazo isso tem custo, pois em comparação a outras cidades ela poderá ficar defasada.
  • Por Jandiro Adriano Koch: Houve uma época em que eu defendia como forma de expressão popular, chamava de grafite, mas a real é que a cidade, hoje em dia, me parece apenas pichada. Embora continue entendendo ser, em parte, manifestação, desaprecio a abundância de um quase costume local, o de marcar monumentos e conjuntos arquitetônicos com latinha spray. 
  • Por Jackson Raymundo: A famosa “síndrome do caranguejo”.
  • Por Fausto Leiria Loureiro: Porto-alegrenses de classe média são em regra mais metidos do que os outros classe-medianos de outras cidades. É uma pseudo-aristocracia, em decadência, que não está à altura da cidade que possui e que seria infeliz e crítica em qualquer cidade do mundo. Se ela fosse morar em Paris, reclamaria da humidade. Se em Casablanca, do clima seco… Aqui o reclamar é imperativo: reclama-se porque não há rua, depois reclama-se que a rua aberta está larga demais, reclama-se porque não existe comércio próximo e, quando tem, reclama-se por causa do barulho que ele provoca… O movimento de expulsão do Teatro da OSPA do Shopping Total, pra mim, é a cara de Porto Alegre.
  • Por Gonçalo Ferraz: O costume que uma enorme parte da população tem de achar que tudo o que se faz fora tem de ser irremediavelmente superior ou inferior ao que se faz aqui. O costume, normalmente, é de achar que o de fora é melhor, mas às vezes a mesma roupa é vestida do avesso. ‘Fora’, não será qualquer lugar do mundo, mas é um vasto conjunto de lugares imaginados ou apenas superficialmente conhecidos.
  • Por Lizete Dias de Oliveira: Nao gosto do costume porto-alegrense de carregar a faca na bota.
  • Por Augusto Darde: Esse costume de gentrificar os espaços dizendo que é “trazer a vida de volta” a eles, transformar prédio antigo em estacionamento, querer enfiar shopping onde tem água e verde, esse costume de preferir sair de carro do que a pé. Mas não chega a ser algo porto-alegrense, é uma doença meio geral, falta de leitura e falta de carinho pelo patrimônio histórico, o que, de qualquer modo, faz muito mal pra memória já fraca da cidade.

Vandalismo

  • Por Zilá Bernd: Os pichadores que destroem os belos exemplos de arquitetura de nossa cidade além de vandalizarem as estátuas que são magníficas. Muito desgosto eu tenho de ver que pouco ou nada se faz para evitar os vandalismos como pichações de prédios históricos e edifícios residenciais, além da destruição ou roubo de estátuas e até de tampas de bueiros de bronze. Seria preciso aumentar o policiamento? Mais iluminação pública? Punição aos vândalos?  

Um período

  • Por Ester Mambrini: Estive fora de Porto Alegre durante 11 anos – gostei do que vivi lá, mas sempre quis estar aqui.
  • Por Marta Borba: Desde o  período em que o conservadorismo elegeu governantes fascistas para Porto Alegre como Marchezan e Sebastião Melo.
  • Por Roberto Jardim: Nos últimos anos, acho que entre dez e 15 anos, vivemos um período em que Porto Alegre deixou de ser o que era. A cidade bem cuidada de algumas décadas atrás deixou de ser. Tanto pelo poder público quanto pela população.
  • Por Carlos Gerbase: Janeiro e fevereiro, 39 graus à sombra. Razões óbvias.
  • Por Christian Nectoux David: O período composto pelas últimas três administrações de Porto Alegre tem sido tenebroso, com a desvalorização da cultura e do ser humano.
  • Por Eloar Guazzelli Filho: O horroroso poder do verão porto-alegrense. Morro de rir ao lembrar que, num Fórum Mundial, Houari Boumédiène, herói da libertação da Argélia, passou mal na cidade por conta do calor. A Argélia fica no Saara.
  • Por Claudia Tajes: Sucessivas administrações reacionárias.

Um momento

  • Por Carmen Peña Sommer: O descaso dos últimos governantes, que abandonaram a cidade socialmente e fisicamente sem política nenhuma de inclusão como um todo, em nome de parcerias com grandes incorporadoras.
  • Por Luciano Joel Fedozzi: É lastimável o declínio da democracia na cidade e o apagamento da memória dos momentos em que os mais pobres puderam se fazer ouvir nas decisões.
  • Por Naia Geila Innocente de Olveira: Assisti de dentro do carro, esperando o sinal abrir, um homem em condição de morador de rua cair na calçada na esquina da Av Borges de Medeiros com a Rua Jerônimo Coelho e as pessoas passarem por ele e ninguém ajudar, somente o seu magro cachorro o lambia em solidariedade. Desgosto da falta de empatia que observo acontecendo hoje entre os porto-alegrenses.
  • Por Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo: O que me desgosta em Porto Alegre é o momento em que estamos vivendo, no qual a cidade deixou de lado uma tradição de solidariedade e rebeldia, e se curvou à onda conservadora, que aqui inclusive chegou mais cedo do que em outros lugares.

Abaixo a imagem que acompanhou a resposta de Carmen Peña Sommer:

Foto: Carmen Peña Sommer

Um lugar

  • Por Maria Avelina Fuhro Gastal: Mataram a curva do Estaleiro Só. Perdeu a luz, a visão do Guaíba e o sol. Tudo separado de nós por um monstrengo de cimento, aço e vidro.
  • Por Demetrio Luis Guadagnin: Loja Avan. Representa tudo de ruim no Brasil.
  • Por Cátia Fabiana Souza da Silva: Ao mesmo tempo [que gosto], me entristece o abandono das praças, a quantidade de pessoas que fazem delas de dormitórios/casa. Os brinquedos estão se desmontando nas pracinhas. Se investe muito em uma “nova identidade” para a cidade, sem o cuidado com o que é nossa “antiga identidade”.

Insegurança

  • Por GL (que se autodeclara Gladis Gliese): Andamos sempre com medo de sermos assaltados.
  • Por Laura Peixoto: Caminhar agarrada na bolsa, com medo de assalto.

O negacionismo e a descrença na ciência

  • Por Altino Carlos Mayrink Ferreira: As pessoas não cuidam de nada, não deixam nada limpo, danificam e estragam, não têm consciência de comunidade.

Esgoto e transporte

  • Por Anália Bescia Martins de Barros: As vilas da cidade com esgoto a céu aberto e péssimos transporte público

Um percurso

  • Por Ana Marson: A cidade é muito violenta, me sinto zero segura de andar pelas ruas.
  • Por Maria Jose C Moreira Cassapo: A parte da Voluntários da Pátria onde se acumula o lixo.
  • Por Laura Palma: As calçadas cheias de desníveis e alguns buracos e os postes com fios pendurados.
  • Por Rafael: O percurso mais detestável é o das péssimas escolhas eleitorais que têm feito a maioria da população. Não podemos esquecer que o analfabetismo político no país é um projeto. Mas a concentração de gente alfabetizada E inculta, de uma classe média alta brega, grotesca, bairrista, arrogante (e orgulhosa disso tudo que está aí), é uma das piores tragédias dessa região sul do país.

Falta de planejamento

  • Por Daniela Giovana Corso: Penso numa cidade mais humana com ações efetivas na área do transporte público e da mobilidade urbana. Mais atenção ao pedestre e ao ciclista, com rotas e espaços voltados a eles.

Abaixo a imagem que acompanhou a resposta de Daniela Giovana Corso:

Imagem: Daniela Giovana Corso

O descaso do poder público

  • Por Carla Bueno Sigal: O descaso do poder público com muitos espaços (praças, parques, teatros, ruas, etc). O péssimo estado de conservação desses espaços e a falta de respeito com a população de rua!

Abaixo a imagem que acompanhou a resposta de Carla Bueno Sigal:

Foto: Carla Bueno Sigal

O abandono

  • Por Olinda Marlei Lopes Teixeira – Lelei Teixeira: Acho a cidade muito abandonada e um tanto ríspida, violenta e preconceituosa hoje. Nunca senti tanto estranhamento como agora quando ando pelas ruas. Ou eu estou mais sensível. Como tenho nanismo, sinto que a discriminação aumentou. 

A deterioração das ruas e a presença de muitos sem-teto na cidade

  • Por Vera Bueno Fischer: O descaso com a população de sem-teto em Porto Alegre

Uma imagem

  • Por Stela Maris Kuze Rates: Tantas pessoas em situação de rua. Explicação desnecessária. A situação fala por si só.
  • Por Flávia Dentice: A imagem de tantas, e cada vez mais, pessoas em situação de pobreza, sem casa, sem comida, sem trabalho. Com muito pouca dignidade pra viver.
  • Por Eduardo Piccinini Schmitt: O grupo, na esquina do Parcão, defendendo a ditadura militar. Nem precisa explicar esse caso de loucura coletiva.
  • Por Marco A. Nedeff: O que me desgosta é ver que Poa já foi um exemplo de cidade pro mundo (fórum mundial) e hoje é tão abandonada e voltada pra outros interesses que não do povo mais necessitado.
  • Por Álvaro Magalhães: Situação dos moradores de rua na cidade. 

Um cheiro

  • Por Adolfo Gerchmann: Banheiros públicos mal cuidados.
  • Por Adeli Sell: Porto Alegre tem cheiros desagradáveis por falta de limpeza e saneamento em muitos locais. Às vezes, com respeito, fede. Foi assim no passado com seus lixões na atual Praça XV, na frente da Igreja das Dores, hoje são os contêineres que cheiram mal.
  • Por Diego Lops: O fedor do Guaíba e do Arroio Dilúvio. Desde criança sinto o cheiro ruim e desde criança ouço as promessas de limpeza e despoluição. Melhor declarar a derrota de uma vez do que ficar preso para sempre nessa esperança vã, que simboliza muito da ruindade de Porto Alegre.
  • Por Miguel Angelo Matiello: Cheiro de pescados no Mercado Público, poderiam melhorar essa questão que desagrada, a meu ver, a grande maioria das pessoas. Se em outros lugares que vendem pescados não existe esse problema acho que Porto Alegre poderia adotar alguma providência quanto a isso.

Abaixo a imagem que acompanhou a resposta de Diego Lops:

Foto: Diego Lops

Desinteresse pelo Guaíba

  • Por Eva Mothci: É lamentável – pra dizer o mínimo – que nada se faça para despoluir o Guaíba.  Imagina se pudéssemos contar com essa massa de água que nos circunda para um verão refrescante? É uma estupidez que não cuidemos melhor da nossa orla.

Gente egoísta mente curta que do nada brotou aqui

  • Por Luiz Eduardo Robinson Achutti: Ajuntamento de gente mal-educada e pouco caprichosa na orla do Lerner das caixinhas de som com cerveja quente. 

Jornalistas opinadores de direita e de extrema-direita

  • Por Francisco Marshall: Triunfaram em PoA, contra a democracia, jornalistas incompetentes (que nada investigam) e altamente ideológicos, que combatem as iniciativas populares da cidade em favor de compromissos retrógrados e preconceitos estúpidos. Esses pulhas têm mais espaço do que merecem no mundo.

Uma instituição

  • Por Paulo Coimbra Guedes: Aquelas placas que andaram botando nas esquinas das ruas, onde se pode ler, além do nome da rua, o nome da rua. Houve um tempo em que placas semelhantes a essas informavam de quem era o nome. Lembro de uma gracinha do Mário Quintana sobre o vigário “que paroqueou durante tantos anos a Igreja do Rosário”: ele imaginou uma rua com o nome do papa que “papou a Cristandade”. Imagino o que ele escreveria, por exemplo, a respeito da rua Sebastião Leão, que, por coincidência, também se chama Doutor Sebastião Leão. A Parêntese poderia promover um concurso de abobrinhas quintânicas a respeito desse alastrim de nomenclatura iterativa. 

Uma obra

  • Por Cristiano Fretta: A mobilidade urbana é um dos problemas mais nevrálgicos em qualquer cidade. Nesse sentido, o transporte coletivo de uma metrópole é mais do que uma questão de como conduzir seres humanos em direção ao seu trabalho ou lazer, mas sobretudo sobre como fazê-lo mantendo o conforto da população, principalmente das parcelas periféricas da cidade. Hoje, o transporte coletivo de Porto Alegre é indiscutivelmente caro e ineficiente. O poder público e a iniciativa privada têm se mostrado incapazes de apresentar soluções práticas e palatáveis para solucionar praticamente qualquer aspecto do problema. Na prática, há ônibus demorados, caros, superlotados e um cansativo empurra-empurra entre agentes públicos e privados. No meio disso, há a população, completamente à deriva, à espera não só do ônibus, mas também de alguma medida prática. Sempre que passo em frente ao Gasômetro, observo com melancolia aquela estrutura, suspensa do chão e da realidade dos porto-alegrenses. Essa obra é símbolo do fracasso da cidade em incorporar políticas inovadoras de transporte público. A inércia daqueles trilhos  dialoga perfeitamente com a incapacidade das gestões em terminar obras de mobilidade. O aeromóvel é, por exemplo o atraso injustificável das obras da Copa do Mundo de 2014. Naqueles trilhos em que nada se move reside uma obra vergonhosa não só por sua inutilidade, mas também por representar a nossa incapacidade de proposições práticas em relação ao dia a dia da cidade – apesar de nossa autoestima alta, típica de cidades um tanto quanto provincianas.  
  • Por Elizabeth Chitto: Edifícios e condomínios construídos em áreas verdes arrasando com a beleza e a preservação do meio ambiente na cidade.

Segregação

  • Por Vitor Ortiz: A  segregação da periferia que não pode usufruir desta vida cultural de que a cidade dispõe, especialmente os jovens. Há uma evidente separação entre jovens de famílias pobres da borda residencial e filhos das classes média e alta que vivem mais próximas dos equipamentos culturais.

Provincianismo

  • Por Fatima Regina Torri: Somos muitos conservadores, voltados a um passado de supostas glórias. Somos duros e críticos.

Quantidade de pessoas que não querem progresso nas coisas

  • Por Mauro Mendes Urban: Os avanços de arquitetura, mudanças na cidade sempre esbarram em conservadores e defensores da mesmice.

Um evento

  • Por Luciano Carlos Berta Horn: Acho que o que me desgosta na cidade, é sua umidade e abafamento no verão.
  • Por Leonardo Antunes: Há certamente coisas ruins na cidade, mas quase todas são problemas sociais que podem ser sanados. Agora, não vejo solução simples nem remédio para a umidade sufocante da cidade — terrível no inverno, horrível no verão, nunca boa.

Nada

  • Por Alice Klotz: Não consigo pensar em nada que eu realmente não goste em POA.

Nenhum

  • Por Víctor Manuel Ramos Lemus: Não moro em Porto Alegre. O que me desagrada é não ter estado mais tempo na cidade para descobrir que coisas não seriam do meu agrado.

Desmanche das instituições públicas

  • Carris, DMAE, privatização do Araújo. Dá um desgosto quando os lugares e coisas públicas são sucateados e depois privatizados, quando deixam de servir ao povo para dar lucro para grupos privados (Araújo Vianna).

O abandono do transporte ferroviário

  • Por Suzane Cerutti Kummer: Eu adorava a estação ferroviária e viajar de trem. Sonho com a volta deste tipo de transporte.

Uma pessoa

  • Por Marta Orofino: Melhor não lembrar

Shopping Centers

  • Por Alexandre Panta Teitelbaum: A quantidade de Shopping Centers e arranha-céus, inclusive na beira do Guaíba (como é o caso do Pontal), aniquila a vida dos bairros e evidencia a prioridade ao lucro – lucro dos capitalistas, dos investidores mesmo – por parte dos principais tomadores de decisão – que não são aqueles capitalistas e investidores, veja só, e mesmo assim… – da cidade.

A política

  • Por Elenilton Neukamp: Me desgosta a política, num sentido amplo. Lembro que vínhamos (da região metropolitana) para Porto Alegre, com a impressão/ilusão de chegarmos a uma cidade mais politizada, mais ligada no mundo. E está impressão não era só nossa, dos moradores dos arredores. Pessoas do mundo inteiro viam na cidade uma espécie de farol de boas práticas democráticas. Me desgosta, hoje, o quanto somos provincianos e limitados. Nossos movimentos sociais se repetem em chavões e passeatas intermináveis que parecem ir do nada para lugar nenhum. Nossos governantes são os mais medíocres, e a cada eleição boa parte da população se supera na escolha dos piores nomes. Mesmo entre as boas lideranças, é difícil encontrar alguém com algo mais que a representação. Um bom exemplo deste momento de mediocridade, é o fato de ser tratada como notícia importante a construção de uma roda gigante. É isto. Não temos nem sequer ônibus decentes nas ruas, mas vamos poder andar de roda gigante.
  • Por Ondina Fachel Leal: Os rumos que tomaram a política gaúcha, as instituições públicas sendo privatizadas. Uma cidade que chegou a ser sede dos Fóruns Sociais Mundiais, que teve vários governos de esquerda, preocupados com a qualidade de vida e bem estar da população. Imenso desgosto ver o que está acontecendo, o descaso com a cultura, com a saúde. 

As construtoras

  • Por Leandro Selister: As construtoras que estão apagando a história da cidade. O que sempre me causou impacto e agora, depois de dois anos de pandemia, parece que ficou ainda mais evidente e triste, é a quantidade de empreendimentos que surgem pela cidade. A destruição de casarões é feita sem o menor constrangimento, e, o que se vê no seu lugar, são prédios de gosto na maioria das vezes duvidosos. Não sei se existe alguma alternativa para evitar esse apagamento da memória da cidade, mas o que percebo é que estamos perdendo uma parte importante da arquitetura e da beleza de Porto Alegre. Tenho fotos de máquinas sobre escombros de casarões aqui pelo bairro que moro. Dá uma tristeza imensa em assistir essas demolições.

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