A visão brilhante de muitas obras ilumina, como uma vela bonita, só a área mais próxima, deixando o resto em sombras. A velha chama, tão romântica, precisa ser transportada para outros lugares, não para incendiar a casa, mas para iluminar mais que a esquina ocupada, para tomar conta do afastado. Albert Camus escreveu maravilhosamente em La peste (A peste). Não há dúvida alguma disso. Mas nem a beleza nem a inteligência geral da obra apagam o colonialismo muito evidente, mas pouco comentado, como se fosse impossível reconhecer os problemas em uma obra bela. O texto acima é um trecho escrito por Charles Chuck Martin. O autor, além das imagens fotográficas, publica nesta edição o artigo “A Peste”, de Albert Camus que você confere neste link.
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