A dor infinita do Quintana de não ter passado por tantas ruas de Porto Alegre, tanta gente que não conhece além do seu bairro, do seu apartamento, a imaginação entre quatro paredes. A cidade é tão diversa, tão cheia de reentrâncias, qual o mapa do poeta. Muito além dos pontos turísticos, o alto dos morros, a zona rural, a orla pra lá de Ipanema, a cidade invisível (que nem em sonhos sonhei), as quebradas da periferia. O táxi tem trânsito livre pela cidade de fato, a cidade real, crua e encantadora. A ideia de fotografar pelo retrovisor é mostrar o que passou, o que o táxi deixa para trás (poeira ou folha levada), enquanto o taxista procura ganhar a vida. A imagem refletida no espelho e além dele, o que está por vir, neste Porto quase sempre Alegre. Cidade do meu andar (Deste já tão longo andar) E talvez de meu repouso Mauro Castro – É escritor e taxista. Autor de Taxitramas: Diário de um taxista. Castro publica em seu perfil @taxitramas, no Instagram, as fotos de Porto Alegre pelo retrovisor de um táxi.
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