Ruschel, Quintana, Guimaraens, Canto, Reverbel, Dyonelio, Gilda, Bataclan. Perpetuada em texto, música e pegadas, a Rua da Praia não possui praia. E sob o tempo e solas de sapato, pouco falta para que deixe de ter também rua. Lascas, remendos, fragmentos, danos, rachaduras, cacos, fatias, rasgos, hiatos. A crônica de sua calçada se despedaça em melancolia estética e divagações filosóficas – o caos ainda reserva algum sentido e certa beleza. Caminho, atalho, chão, linha, trilha, carreira, percurso, roteiro, concreto, passagem. O vaivém, senhores e senhoras, é artéria, tropeço, poeira, desfile e margem: ontem livro, café e beldades, hoje cinza e triste lápide. Marcello Campos, 48 anos, é jornalista e publicitário formado pela PUCRS e professor de Artes com diploma da UFRGS. Em quase três décadas de atividade, traz no currículo a atuação em agências de comunicação, instituições de ensino, Secretaria Municipal da Cultura e veículos de imprensa (TVE, Rádio Guaíba, jornal “O Sul”, Rádio Pampa, Jornal do Comércio), além da publicação de livros como a biografia de Lupicínio Rodrigues.
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