“Tá me vendo?”
Sob a perspectiva de ideais democráticos, em que a conectividade, virtual ou concreta, invisível ou palpável, liga diferentes e distantes partes, concede espaços de discussão e decisão, associei essas imagens para “palpitar” sobre a cidade – tal como indica a origem grega do termo – e sua captação das vozes daqueles indivíduos e grupos que a constituem.
Há, nestas cenas, representação de variadas maneiras de trocas, elos, fluxos, manifestação. São como metáforas de significados de vínculo, engajamento, conexão, ambiente de rede, tráfego de informação e expressão. Trata-se da minha modesta colaboração na reflexão sobre conectivos, conectores e conectados. Afinal, a fotografia é forte mensageira no circuito contemporâneo de comunicação.
Tânia Meinerz fotografa há quase três décadas. Sempre atuou como freelancer, fazendo imagens e alguns raros textos. Trabalha com reportagens, coberturas de eventos culturais e empresariais e já assinou a edição fotográfica de três livros: Nega Lu, Uma Dama de Barba Malfeita, Esquina Maldita e Darcy Alves, Vida nas Cordas do Violão. Em 2019, participou da exposição Street Expo Photo, no Viaduto Otávio Rocha, e foi finalista do concurso nacional de fotografias promovido pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos. Veja mais do seu trabalho no perfil do Instagram @zoomtaniameinerz.