Entrevista

Glau Barros: “Não quero ser a exceção”

Change Size Text
Glau Barros: “Não quero ser a exceção” Foto: Andre Luis Ferreira

Glau Barros tem no currículo inúmeros shows e é uma das mais importantes intérpretes na cena musical do Rio Grande do Sul. Entre seus espetáculos podemos citar “Glau Barros Canta Elis Regina”, “Noite dos Lobos – Canções de Lupicínio Rodrigues”, “Brasil Quilombo, Glau Barros canta Elizeth Cardoso”. É o título “Brasil Quilombo” que dá nome a seu primeiro CD, lançado em junho de 2019, no Teatro São Pedro.

A cantora, que completou 50 anos de vida em 2022 e já alcança 30 de carreira, nesta entrevista para a Parêntese, conta sobre suas referências no samba, fala da infância e dos ambientes familiar e escolar, retoma momentos importantes de seus primeiros passos. A cantora ainda aborda questões sobre o momento da pandemia e a dificuldade na realização de shows, além de opinar sobre os temas racismo, negritude e resistência.


Parêntese – Oi, Glau, imensa alegria te receber pra essa conversa. Sou mais que admiradora do samba, sou uma usuária viciada! E que alegria a minha vir morar em Porto Alegre e encontrar esta riqueza inesperada no sul do país. Conta um pouco pra nós, brasileiros de outros estados, o Rio Grande do Sul também é grande por causa do Samba?

Glau – Uma alegria também estar conversando com vocês!

O samba no RS é muito forte. Temos grandes sambistas que são referências aqui no sul, como Lupicínio Rodrigues – que mesmo não saindo de Porto Alegre teve projeção nacional e é gravado até hoje – Zilah, Machado, Túlio Piva, Mestre Paraquedas, Nego Izolino – estes últimos mais conhecidos aqui no estado, muito pela falta de espaço nas nossas mídias tradicionais, que por muito tempo e ainda priorizam o tradicionalismo, o rock gaúcho e deixa de lado a arte negra como o samba, o carnaval, o rap, o hip-hop e outras manifestações artísticas produzidas pela negritude e que são fundamentais na construção da cultura deste estado.

Na atualidade temos muitas e muitos sambistas tornando a cena do samba cada vez mais forte e acessando espaços que foram abertos por nossas referências!

P – Eu li numa matéria do Brasil de fato: “A primeira coisa que eu ouvi na vida dentro do meu seio familiar foi o samba, eu venho do carnaval”. Como foi esta infância dentro do samba em Gravataí? Como foi a tua relação com a família? As amizades?

[Continua...]

O acesso a esse conteúdo é exclusivo aos assinantes premium do Matinal. É nossa retribuição aos que nos ajudam a colocar em prática nossa missão: fazer jornalismo e contar as histórias de Porto Alegre e do RS.

 

 
 
 

 

 

 

 
 
 

 

 
conteúdo exclusivo
Revista
Parêntese


A revista digital Parêntese, produzida pela equipe do Matinal e por colaboradores, traz jornalismo e boas histórias em formato de fotos, ensaios, crônicas, entrevistas.

Quer ter acesso ao conteúdo exclusivo?

Assine o Premium

Você também pode experimentar nossas newsletters por 15 dias!

Experimente grátis as newsletters do Grupo Matinal!

ASSINE O PLANO ANUAL E GANHE UM EXEMPLAR DA PARÊNTESE TRI 1
ASSINE O PLANO ANUAL E GANHE UM EXEMPLAR DA PARÊNTESE TRI 1

Esqueceu sua senha?

ASSINE E GANHE UMA EDIÇÃO HISTÓRICA DA REVISTA PARÊNTESE.
ASSINE E GANHE UMA EDIÇÃO HISTÓRICA DA REVISTA PARÊNTESE.