Memória

1894: Os carroceiros fora do Centro

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1894: Os carroceiros fora do Centro José Lutzenberger, s/data. Aquarela sobre papel

PORTO ALEGRE 250 ANOS:  HISTÓRIA, FOTOGRAFIA E REPRESENTAÇÕES

1894: Os carroceiros fora do Centro – História

Ao ensejo do recente decreto municipal que trata das novas regras de convivência para o bairro Cidade Baixa, de Porto Alegre, é oportuno lembrar de outras situações correlatas que já ocorreram na cidade. O referido decreto vem amparado no princípio de que “o uso do espaço público tem que ser com liberdade, mas com muita responsabilidade”, e estabelece a “proibição da atividade ambulante entre 0h e 7h” assim como da “comercialização de bebidas alcoólicas e alimentos a quem esteja ocupando a via pública” (Matinal, 8/3/2022). Entre estas outras situações do passado, está a relação dos porto-alegrenses com os carroceiros. 

Tal relação sempre foi (e parece que continua sendo) uma relação de resignadas aceitações e ríspidas rejeições. Dos primórdios ao final do Império, embora os resmungos e reclamações, os carroceiros podiam circular por quase toda a cidade. Mas com a República isso mudou, logo, logo. Em nome da limpeza e da higiene pública, o que parece justificável. Mas também do não explicitado, porém igualmente perseguido apartheid sócio-econômico. O que é inaceitável.

Em edital de janeiro de 1894, a Intendência Municipal determinou que os carroceiros e seus animais só pudessem estacionar até o Campo da Redenção. Segundo Sérgio da Costa Franco, o motivo era “proteger as praças e ruas do centro, especialmente o entorno do Mercado Público e a atual Praça Rui Barbosa, que já fora chamada de “Praça das Carretas”. (Porto Alegre, ano a ano. Porto Alegre: Letra & Vida, 2012, p.130). 

1894: Os carroceiros fora do Centro – Representações

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