Radamés Gnattali, quarta parte – Capítulo XXXI
Com seu passe comprado da RCA Victor pela Continental em 1943, Radamés achará ali sua casa. Gravaria muitos discos próprios e seria o principal maestro e arranjador daquele escrete de sonho montado por ninguém menos que o compositor João de Barro, o Braguinha, diretor artístico da Continental. O grosso do trabalho eram os arranjos, pelos quais ganhava 50 mil réis por música – o que, lembraria anos mais tarde, era o preço de um bom par de sapatos.
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