Prefeito da semana

Domingues da Costa, o Breve

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Domingues da Costa, o Breve Nome: José Domingues da CostaPartido: Partido Republicano Rio GrandensePeríodo que governou: 11/06/1892 – 29/06/1892 Dono do mais curto mandato da história de Porto Alegre, José Domingues da Costa ficou apenas 18 dias no poder. Em junho de 1892, quando José Antônio Correia da Câmara, o Visconde de Pelotas, assumiu o governo do Estado, a Capital passou por um breve governo provisório – mudando também a presidência da Junta Municipal, que passaria ao seu mandatário menos longevo. A primeira ação de Domingues da Costa foi realizar um balanço do caixa municipal e a leitura do relatório do último administrador, João Damata Coelho. Em pouco mais de duas semanas como presidente, foi o responsável por dissolver a Junta Municipal, substituindo-a pelo Conselho Municipal. Em seguida, quando um novo administrador foi eleito para ficar à frente desse órgão (ocupando, na prática, o cargo equivalente ao de prefeito), José Domingues da Costa encerrou seus 18 dias e mergulhou em um ostracismo do qual não saiu mais. Ainda hoje, é muito difícil encontrar qualquer informação sobre a vida do terceiro mandatário porto-alegrense que vá além dos poucos dias em que ficou no poder. O Matinal procurou diferentes instituições responsáveis por conservar a história e a memória da Capital em busca de mais detalhes sobre Domingues da Costa, sem sucesso: o Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho, o Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo, o Gabinete da Prefeitura e a Secretaria Municipal da Cultura afirmaram não possuir informações biográficas sobre Domingues da Costa. Em um dos casos, o órgão contatado chegou a sugerir que a reportagem consultasse o Google para tentar encontrar os dados que ela própria não conserva. Tampouco os historiadores dedicados à cidade puderam localizar dados mais precisos em suas pesquisas. Margaret Marchiori Bakos, autora de Porto Alegre e seus eternos intendentes; Sérgio da Costa Franco, d’O Guia Histórico de Porto Alegre e Antônio Augusto dos Santos, autor de Prefeitos de Porto Alegre: cotidiano e administração da capital gaúcha entre 1889 e 2012: nenhum deles havia encontrado detalhes além dos presentes nos anais da Prefeitura e das atas da Câmara, cujas informações mais relevantes você já leu acima. Acredita-se que a rua Costa, no bairro Menino Deus, seja nomeada em sua homenagem, mas mesmo sobre isso não há clareza: presente na planta da prefeitura desde 1888, é possível que ela faça referência ao pai do administrador, Manoel Domingues da Costa, tesoureiro da associação que auxiliou no início da construção do Theatro São Pedro.

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Nome: José Domingues da CostaPartido: Partido Republicano Rio GrandensePeríodo que governou: 11/06/1892 – 29/06/1892 Dono do mais curto mandato da história de Porto Alegre, José Domingues da Costa ficou apenas 18 dias no poder. Em junho de 1892, quando José Antônio Correia da Câmara, o Visconde de Pelotas, assumiu o governo do Estado, a Capital passou por um breve governo provisório – mudando também a presidência da Junta Municipal, que passaria ao seu mandatário menos longevo. A primeira ação de Domingues da Costa foi realizar um balanço do caixa municipal e a leitura do relatório do último administrador, João Damata Coelho. Em pouco mais de duas semanas como presidente, foi o responsável por dissolver a Junta Municipal, substituindo-a pelo Conselho Municipal. Em seguida, quando um novo administrador foi eleito para ficar à frente desse órgão (ocupando, na prática, o cargo equivalente ao de prefeito), José Domingues da Costa encerrou seus 18 dias e mergulhou em um ostracismo do qual não saiu mais. Ainda hoje, é muito difícil encontrar qualquer informação sobre a vida do terceiro mandatário porto-alegrense que vá além dos poucos dias em que ficou no poder. O Matinal procurou diferentes instituições responsáveis por conservar a história e a memória da Capital em busca de mais detalhes sobre Domingues da Costa, sem sucesso: o Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho, o Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo, o Gabinete da Prefeitura e a Secretaria Municipal da Cultura afirmaram não possuir informações biográficas sobre Domingues da Costa. Em um dos casos, o órgão contatado chegou a sugerir que a reportagem consultasse o Google para tentar encontrar os dados que ela própria não conserva. Tampouco os historiadores dedicados à cidade puderam localizar dados mais precisos em suas pesquisas. Margaret Marchiori Bakos, autora de Porto Alegre e seus eternos intendentes; Sérgio da Costa Franco, d’O Guia Histórico de Porto Alegre e Antônio Augusto dos Santos, autor de Prefeitos de Porto Alegre: cotidiano e administração da capital gaúcha entre 1889 e 2012: nenhum deles havia encontrado detalhes além dos presentes nos anais da Prefeitura e das atas da Câmara, cujas informações mais relevantes você já leu acima. Acredita-se que a rua Costa, no bairro Menino Deus, seja nomeada em sua homenagem, mas mesmo sobre isso não há clareza: presente na planta da prefeitura desde 1888, é possível que ela faça referência ao pai do administrador, Manoel Domingues da Costa, tesoureiro da associação que auxiliou no início da construção do Theatro São Pedro.

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