Vai votar em branco ou em preta?
Enquanto prepara a pólvora (chinesa?) em defesa de um novo mandato de Trump, o presidente brasileiro ignora uma potencial ameaça às suas fragilidades – com agravantes de proximidade geográfica, raça e orientação sexual. Indígenas homossexuais criaram em 2001 o movimento Maricas Bolívia, no país vizinho, que reivindica a denominação usada de forma pejorativa pelo capitão em arroto recente. “Nós somos críticas ao estereótipo usual do gay, pois é um gesto neocolonial do primeiro mundo, que nos fala de um sujeito jovem, branco, feliz e com contas bancárias. Isso se contrapõe à realidade boliviana. Para nós é importante nos posicionarmos a partir desse lugar porque acreditamos que tem uma força política para entender as identidades”, explica Edgar Soliz, ativista e apresentador do programa de rádio Nación Marica, em entrevista ao site do Goethe-Institut. (Ricardo Romanoff)
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