Os mundos paralelos de Mizunski
Passamos boa parte da vida convencidos de que devemos fazer alguma coisa da carne efêmera. Saltar de bungee jump para ter algo para contar para os netos, participar de uma aventura para relembrar quando velhos – talvez a nós mesmos, porque nem filhos muitos de nós temos. Essas ideias de cambalhota e suas assemelhadas, se instigantes, são, por outro lado, ancestrais da frustração. Porque boa parte das existências, talvez noventa e oito por cento, vão sendo preenchidas pela rotina.
[Continua...]