Revista Parêntese

Parêntese #126: Lá

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Parêntese #126: Lá

Chegar lá não é bem assim. Entre outros motivos, porque “lá” depende muito. Lá pode ser perto, pode ficar bem longe; alcançar esse lá pode ser fácil, médio, difícil ou impossível. Lá pode ser até mesmo uma nota musical.

A edição 126 se sente como quem chegou lá ao divulgar a qualidade das (e do) cronistas e ensaístas que oferecemos ao prezado público. Não é qualquer publicação que traz na vitrine a Cláudia Tajes, a Marília Kosby, a Ana Marson, a Cristina Pereira de Souza e a Denise Ziliotto (que vai ser publicada na terça, na Matinal, mas a gente conta como parte do time desde agora), além do Douglas Belarmino. E olha que a Nathallia também estava escalada para este número!

Passeios por regiões da subjetividade e da vida objetiva conduzidos pela verve dessa gente: coisa boa. Chegamos lá.

Lá, longe pra dedéu, também pode ser o mundo árabe que as fotos e o texto do Ayres Potthoff desvela, no ensaio de imagens que vai nesta 126.

Outro lá, bem aqui perto, temos na fatia da história de Porto Alegre que Arnoldo Doberstein nos tem oferecido. E no terceiro capítulo do folhetim que o Frank Jorge está construindo, nas ruas de Porto Alegre. 

Lá na segunda parte da pensata do grande Carlos Alberto Kolecza, em que penetramos nos bastidores de mais uma das facetas dessa revolução ocorrida com o jornalismo na geração mais recente. Conhecer direito o passado, entender o processo, é parte essencial para não sucumbir às mazelas da história.

Também tem a manifestação de Fernando Alberto Grillo Moreira, coronel da reserva da Brigada Militar. Ele olha para o comportamento daquela vergonha que ocupa o cargo de presidente e escreve: “Alto lá!”.

Um lá muito especial vem na série que hoje começa na Parêntese. Convidamos o historiador Frederico Duarte Bartz, especialista em história do movimento operário, a nos levar pela mão e pela inteligência a um passeio por dez lugares de Porto Alegre que sejam ou tenham sido importantes para os trabalhadores. O primeiro de todos é bem conhecido, mas não como ponto de encontro de batalhadores – a praça da Alfândega. Imperdível.

Lá pode ser também uma nota, como lembramos. E ocorre que nosso parceiro desde o momento inicial da Parêntese que se chama Arthur de Faria chega num lá muito bacana: na quinta que vem, ele apresenta todo um trabalho novo de sua banda Tum Tóin Fóin, no teatro da Santa Casa. 

E hoje, neste sábado mesmo, uma das peças eruditas do Arthur será levada pela gloriosa OSPA, gerida pelo Evandro Matté, já entrevistado aqui na Parêntese

Então hoje, às 17h, no excelente teatro da OSPA – no térreo do Centro Administrativo do estado, ali na Borges —, teremos o concerto semanal da OSPA executando, com outras duas peças, o “Concertino para trombone e orquestra” do Arthur. 

Sendo do Arthur, sempre dá para esperar inteligência, surpresa e humor. Por exemplo no nome dos movimentos da peça: 

I. Adagio / Prestíssimo Taquicárdico 

II. Adagio Milongueiro 

III. Vivace Rock-Valseiro

Por mim, a gente pode aplaudir depois de cada um deles, embora seja certo que pelo menos um assistente mais ortodoxo te olhe com desprezo se tu não esperar até o fim do “Vivace rock-valseiro” (quero muito descobrir como ficou isso). 

Todo mundo lá!

Um convite: na quarta-feira (25), às 17h, esperamos vocês que nos acompanham há tanto tempo para um bate-papo virtual que vai marcar o lançamento da nossa edição impressa. No canal do Matinal no YouTube.

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