Revista Parêntese

Parêntese #129: O nome tem dono

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Parêntese #129: O nome tem dono
Sumário

Li esses dias que o nome “Cais Mauá” é propriedade de alguém, uma empresa, sei lá – e tenho asco de procurar para saber de quem se trata. (Vou me cuidar porque não demora vai aparecer alguém se declarando dono de “Porto Alegre”, ou sei lá, “Orla do Guaíba”, e aí já viu.)

Não duvido de nada, quando se trata de oportunismo. 

Aqui mesmo eu já reclamei, sem qualquer esperança, de uma operação aparentada dessa apropriação. O que agora se chama Cais Mauá estava suficientemente designado como Cais do porto. Mas alguém meteu a mão e, agora se vê, renomeou e levou o nome.  

Mas por que mesmo chamar de ”orla” aquilo que até ontem todo mundo chamava de beira?

Vida que segue, no más. Segue mas nós acreditamos na conversa aberta e pública sobre tudo que interessa, inclusive a beira do rio, no cais ou na praia. Tanto que o Álvaro Magalhães, sócio-atleta da Parêntese, mete sua colher na atual situação. O senhor e a senhora gostariam de ver prédios de dezenas de metros de altura ali ao lado da rodoviária? Tudo bem que seja mais um bairro privado? A cidade não era pra ser de todos?

Na entrevista, Cristiano Goldschmidt oportunamente documenta os 30 anos de trabalha da Usina do Trabalho do Ator. No ensaio de fotos, nosso camarada Chuck Martin oferece sua visão das nuvens. 

Arnoldo Doberstein visita a figura agora obscura de José Montaury, o prefeito eterno da capital, enquanto Frederico Bartz fala de um antigo Clube do Cidadão. Cristiano Fretta nos conta de uma Porto Alegre vista pela lente do agora centenário romance Ulisses, do irlandês James Joyce, cuja história se passa num 16 de junho, que se aproxima de novo, em poucos dias. E Frank Jorge nos oferece o sexto capítulo da história de Nelson pelo Bonfim e cercanias.

Duas cronistas se apresentam para alegrar nossa inteligência: Mariana Ferrari não cai no conto do metatarso, ou metanfetamina, ou algo assim, conto que vem sendo propagado como uma nova fronteira da vida – quando talvez não passe de fumaça. E a Ananda Müller repassa uma experiência esquisita, a de mulher sozinha na noite. 

Já viu? Então veja.

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