Revista Parêntese

Parêntese 41: É um convite

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Parêntese 41: É um convite

Um novo espectro ronda o planeta, com o diagnóstico, talvez apressado, de que chegamos a um platô de estabilização da pandemia: o fantasma da resistência contra a vacina. Nem vamos falar sobre ele ainda? Esperamos ele se manifestar ou já precisamos defender a ciência mais uma vez?

Já se manifestou, claro. Na voz do mesmo representante negacionista que habita o Planalto. Dava pra esperar diferente?

O peso dos dias dessa interminável pandemia e da crise econômica e social que ela engendrou, esse peso anda derrotando muita gente, no miúdo da vida. Falta horizonte para respirar melhor, com mais calma. Um pouco disso está no ensaio de fotos de Marcelo Franco Bonifácio, que se apresenta pela primeira vez em nossas páginas. Outro pouco disso está no cartum da Grazi Fonseca, um mergulho numa xícara de café.

Por sorte, temos o pulso da sociedade, que não se entrega. Organismo múltiplo e infinito, mesmo na crise ela mostra alternativas. Na edição 41 da Parêntese, esse pulso se mede na história da Dona Conceição dos Mil Sambas, uma joia que Leandro Maia nos apresenta, direto de Pelotas para o mundo. Faz par com o instigante perfil que o poeta (mas também médico) Marco de Menezes faz da escritora Natalia Borges Polesso.  

Em matéria de perfis de gente interessante, uma festa que se espalha mais. Eduardo Vicentini de Medeiros apresenta o ponto de vista do imenso Bertrand Russell sobre o casamento, no capítulo 9 de sua série, “Até que a razão os separe”. Arthur de Faria alcança, em sua história da música em Porto Alegre – e de Porto Alegre para o mundo –, de outro marco, Radamés Gnattali

Perfil também se desenha no texto de José Falero. O Nego Pumba. Sabe ele?

A entrevista dá a palavra a um líder empresarial, Henry Chmelnitsky. Uma figura bem-vinda, que tem assumido posições marcadamente democráticas no cenário atual.

Ana Maria Pérez da Silveira evoca uma velha figura de sua infância, que qualquer um de nós pode ter visto, hoje mesmo. Cláudia Laitano explica uma palavra velha com novo uso: aglomerar. Em chave mais dramática, Nathallia Protazio viaja por uma certa necessidade de casamento. E Rejane Martins abre as portas da cozinha, lugar de chefs negros que deviam ser mais visíveis. É um convite, em mais de um sentido, esse da Rejane. 

Para os arquivos: na terça-feira passada, inauguramos uma presença da Parêntese na Matinal, com uma reflexão de Cristiano Fretta sobre o Barão de Cotegipe, um escravagista empedernido que dá nome a uma rua da cidade. Está no site, caro leitor. Como tudo o mais que temos publicado. 

É um convite à leitura, que faz a Parêntese toda semana. 

Luís Augusto Fischer

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