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Acervo artístico de Gisela Waetge ganha catálogo online

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Acervo artístico de Gisela Waetge ganha catálogo online Foto: Fabio Del Re Viva/Divulgação

Na segunda-feira (14/6), o projeto de catalogação do acervo de Gisela Waetge lança ao público a primeira etapa do Catálogo Raisonné da artista. Para marcar a ocasião, os integrantes do projeto, Eduardo Veras, Luísa Kiefer e Natália Lehmen de Moraes, farão uma conversa mediada por Gabriela Motta, às 19h, com transmissão ao vivo no canal do Atelier das Pedras no YouTube

No lançamento, data em que Gisela comemoraria 66 anos, o público conhecerá o projeto e o novo site da artista, desenvolvido para abrigar o Catálogo Raisonné online, que permitirá a democratização do acesso à sua produção. Nesta primeira etapa, estarão disponíveis as obras da categoria Gravuras. Trabalhos criados por Gisela entre os anos 2000 e 2013, marcados fortemente pela experimentação da técnica. A próxima categoria a aparecer no site, ainda este ano, será a de Desenhos. Um texto inédito foi escrito pela artista Teresa Poester especialmente para a ocasião. 

O projeto de catalogação do acervo de Gisela Waetge é desenvolvido através de uma ação de extensão vinculada à Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que prevê o intercâmbio e a interlocução da instituição de ensino com outras instâncias. O acervo e o Atelier das Pedras são mantidos, até o momento, exclusivamente pela dedicação e por portes financeiros da família.

Sobre a artista

Gisela foi um expoente da arte contemporânea do Rio Grande do Sul e do Brasil. Nascida em São Paulo, em 1955, a artista, formada em arquitetura, radicou-se em Porto Alegre a partir de 1980, onde passou a trilhar a sua trajetória nas artes visuais. Em 1991, participou da Bienal de São Paulo; em 1997 e 2005, da I e V Bienal do Mercosul. Ao longo dos anos, realizou diversas exposições individuais e participou de inúmeras mostras coletivas, nacionais e internacionais. Suas obras integram coleções públicas e privadas no Brasil, Uruguai e França. A artista faleceu em agosto de 2015, em decorrência de um câncer de ovário. 

Trabalhando sobretudo com pintura e desenho, seu acervo, que encontra-se armazenado no Atelier das Pedras – seu antigo espaço de trabalho e hoje guardião de sua obra e memória, além de ponto cultural da cidade de Porto Alegre – é formado por mais de 1100 itens. Desde 2019, o projeto de catalogação, coordenado por Eduardo Veras e Luísa Kiefer, e conduzido por Natália Lehmen de Moraes, vem revisando, sistematizando e organizando a coleção. Até o momento, os trabalhos foram divididos em grandes categorias, como Gravuras, Desenhos, Pinturas, Objetos Tridimensionais e Anos de Formação.

segunda-feira, 14 a 14 de junho de 2021 | 19h00

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