No centro do palco, em meio a móveis e poltronas antigas, porta-retratos, cadernos, estantes, diversos outros itens cênicos e alguns tapetes vermelhos no chão, Luciano Alabarse fala com emoção sobre o poder transformador do teatro. Na ocasião, elenco e equipe técnica dividem o espaço e escutam a fala do diretor sobre o papel dos palcos para a sociedade, o amor pelo teatro e a preparação e cuidado com Gabinete de Curiosidades para o encontro com o público, no Theatro São Pedro, de quinta a sábado (28 a 30/7), às 21h. Ingressos à venda. A direção é de Luciano Alabarse; no elenco Arlete Cunha e Zé Adão Barbosa; a dramaturgia é de Gilberto Schwartsmann; e a participação especial é de Fernando Zugno. Na sexta-feira (29/7) haverá debate sobre a peça. A iniciativa é uma parceria com a Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre – SPPA. A história se passa no ano de 2040, em um velho asilo, na capital Corrúpnia, um país imaginário – não tão imaginário assim – cheio de contradições e injustiças. Neste país tão injusto, o respeito ao indivíduo e às diferenças foi praticamente esquecido. As desigualdades são imensas. E alguns – seis indivíduos, talvez – ganham mais do que a soma de todos os rendimentos da metade mais pobre da população. Na Corrúpnia, os abismos sociais são a regra. A cultura e a arte são tratadas com desdém pelas autoridades e pela maior parte da elite econômica. Para receber apoio financeiro a iniciativas artísticas, o setor da cultura deve literalmente implorar de joelhos por algum milagre que sobre do orçamento do governo.
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quinta-feira, 28 a 30 de julho de 2022 |
21h00
Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/n° Centro Histórico)
R$ 10 a R$ 60