Exposição “A Fala da Falha” na Casa de Cultura Mario Quintana

É quando falha um sistema que tomamos mais consciência de seu funcionamento. Trata-se de um processo dialético. Mas não seria esse o próprio papel da arte? Provocar uma descontinuidade nas ideias que se impõem como pré-estabelecidas? Nesta terça (8/10), acontece a abertura da exposição coletiva A Fala da Falha, que conta com dez artistas com pesquisas em desenvolvimento na área de Poéticas Visuais. A mostra, organizada pela artista plástica e professora Marilice Corona, acontece na Galeria Augusto Meyer, na Casa de Cultura Mario Quintana. Fotografia, vídeo e pintura são algumas das técnicas presentes na mostra, que traz experimentações das pesquisas de mestrado em desenvolvimento junto ao Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV) do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). De acordo com a organizadora, em todo processo criativo e de pesquisa, a falha é uma presença constante e tem papel fundamental. – A fenda aberta pela falha, em um processo já conhecido, funciona como uma abertura para novas possibilidades de criação, exigindo novas estratégias. Mas, além disso, a falha também pode virar assunto ou discurso e, sendo assim, do que fala a falha? – reflete Marilice, acrescentando que as pesquisas propõe um olhar crítico tanto no que se refere ao campo artístico quanto ao contexto no qual todos nós vivemos inseridos. Os artistas participantes são Alexandre Copês, Ariane Oliveira, Andressa P. Lawisch, Bruna Dias, Daniel Escobar, Desirée Ferreira, Leonardo Loureiro, Livia Koeche, Natalia Schul e Tuane Eggers. A mostra permanece aberta ao público até o dia 17 de novembro, com entrada franca. Ter a sex das 10h às 18h