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Exposição resgata legado artístico do pintor caxiense Alfredo Bedin

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Exposição resgata legado artístico do pintor caxiense Alfredo Bedin Pintura de Alfredo Bedin/Divulgação

O artista plástico caxiense Alfredo Bedin (1922 – 2000) deixou como legado um acervo superior a cinco mil produções entre pinturas, gravuras e desenhos divididos em originais ou exercícios de reprodução de obras de outros artistas. Armazenados pela família e até então nunca classificados, os “guardados” de Bedin passaram por um processo de catalogação e o resultado desse trabalho pode ser acompanhado durante a exposição Alfredo Bedin: Entre o exercício e o ofício da arte, que inicia nesta sexta-feira (16/7), na Galeria de Arte, do Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho em Caxias do Sul.

Para a exposição, foram selecionadas 30 obras que apresentam as três linguagens que Bedin trabalhava: desenho, pintura e monotipia. Foram investigados os primeiros trabalhos originais, produzidas entre os anos 1950 e 1960, e os temas que o artista se dedicava a desenvolver, como paisagens, figura humana, natureza-morta e alguns outros estudos. Entre as produções, destaca-se o uso de grafite, giz de cera, pincel, nanquim e têmpera. A iniciativa do projeto é da filha do artista, Isabel Inês Bedin, fiel depositária do acervo artístico.

Quando descobriu a produção de Alfredo Bedin, a curadora da exposição e professora de História da Arte da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Silvana Boone, iniciou um trabalho de análise do conjunto das obras, buscando resgatar, inicialmente, a qualidade técnica, mas principalmente, tentando encontrar uma criação mais genuína, para além das inúmeras releituras da história da arte. No acervo de cerca de cinco mil “exercícios”, guardados de forma aleatória, uma parcela de trabalhos apresentou-se como obras originais, concebidas na sua essência, pelo próprio artista.

Além da curadoria de Silvana Boone, a catalogação das peças é assinada pela artista e professora Jane De Bhoni, que classificou o acervo a partir das diferentes linguagens, técnicas e, principalmente, dos aspectos de originalidade. A produção cultural é de Claudio Troian.

A mostra segue em cartaz até 8 de agosto e a visitação presencial será mantida, seguindo os protocolos de segurança, nas segundas, das 9h às 16h; terças a sextas, das 9h às 22h; finais de semana, das 16h às 22h. A exposição conta com financiamento da Lei de Incentivo à Cultura de Caxias do Sul (LIC) e o apoio cultural de Grupo L. Formolo.

sexta-feira, 16 a 16 de julho de 2021

Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho, em Caxias do Sul

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