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Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas

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Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas
O Itaú Cultural retoma o Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas nesta quarta (22/7), às 20h, dando início a uma sequência de três dias da programação inteiramente dedicada ao público adulto com temáticas densas, antes de novas apresentações no final de semana. Diferentes olhares sobre a mulher e o feminino conduzem as apresentações do primeiro dia, a partir das 20h.  A abertura traz as atrizes baianas Ella Nascimento, Naira da Hora e Shirlei Silva em Cá Entre Nós, abordagem artística com a ótica de três mulheres pretas sobre o aumento dos casos de violência”¯doméstica durante o isolamento social em função da pandemia”¯de covid-19.”¯É também da Bahia a vídeo-performance Quiero ser Libre, de Maria Tuti Luisão. Trata-se de um manifesto pela liberdade e resistência criativa do corpo, no qual a artista desloca suas ficções pessoais sobre ser mulher e cria novas realidades possíveis.”¯ O espetáculo”¯do dia é Mil e Uma Noites Século Trans21, produção de teatro audiovisual paulista nascida na quarenta e inteiramente composta por artistas transvestigêneres: a ativista trans Aretha Sadick, o homem trans ator Leo Moreira Sá, a atriz, compositora e cantora Verónica Valenttino e a atriz e dramaturga Ave Terrena, que também assina a direção. Nesta apropriação moderna do clássico Mil e Uma Noites, em que um rei se casa com uma mulher diferente a cada noite, matando-a na manhã seguinte, as atrizes narradoras encarnam a única personagem que consegue permanecer viva, ao narrar histórias durante mil e uma noites para o rei. Nesta versão, no entanto, o enredo vai sendo costurado com outras histórias.   A quinta (23/7), traz um recorte com espetáculos conduzidos por inquietudes e questionamentos provocados pelo isolamento, rigidez de pensamentos e intolerância. Pedaços – Poesia Performática, da pernambucana Hermínia Mendes, abre a noite com reflexões sobre um corpo inquieto pelo estado pandêmico e sobre os sintomas de uma população que já está doente”¯há muito tempo. Na sequência, entra no ar a performance De Carne, 2020 e Breathes on Solitude, 2020, de Barbara Paz. Sozinha em seu apartamento, a atriz constrói um diário sensorial por meio de sons e imagens captadas por um telefone, criando memórias visuais de um mundo em suspensão e de limitações físicas e mentais do ser humano em”¯isolamento.”¯ O dia fecha com o espetáculo Dois Amores e um Bicho, no qual a Notória Companhia, do Rio de Janeiro, aborda preconceito e intolerância. Quando um casal de meia-idade vai visitar o zoológico onde sua filha trabalha, o pai acaba revelando que há 15 anos matou a pontapés o próprio cão ao surpreendê-lo em uma relação sexual com outro cachorro, acreditando que ele fosse gay. A partir da confissão, desmorona o ideal do pai-herói, criado pela filha, e a esposa repensa seu lugar de submissão. Na sexta (24/7), a reflexão sobre o não-contato exigido no momento atual é o ponto central de Touch, que abre a noite, às 20h. A cena, dos cariocas Joseane Martins Costa e Tomek Kapuscinski, discute sobre a necessidade do não-toque na atualidade, que, apesar de criar um vazio no coração, é a esperança para salvar outras vidas. A videodança Estilhaço ou Carcomer Silenciosamente, da também carioca Anna Behatriz, traz vozes que invadem o íntimo de um corpo, tido como espaço, procurando e apontando o perigo de sua existência.  A noite reserva, ainda, #QUEERANTENA – […]

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