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Instituto Estadual de Artes Visuais abre quarto período expositivo

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Instituto Estadual de Artes Visuais abre quarto período expositivo
O Instituto Estadual de Artes Visuais (IEAVi) inaugura o quarto período expositivo em suas galerias na Casa de Cultura Mario Quintana nesta quarta (10/10), às 19h. Compõem as mostras: a exposição TRAMAS NO VAZIO, de Virgínia di Lauro, com curadoria de Mel Ferrari, Mirar, de Guilherme Robaski, e Como Conter Horizontes, de Luiza Reginatto. As exposições ficam abertas para visitação até o dia 11 de novembro, com entrada franca. TRAMAS NO VAZIO Virgínia di Lauro, curadoria Mel Ferrari Galeria Augusto Meyer, 3º andar da CCMQ Tramas no Vazio é a primeira exposição individual de Virgínia di Lauro e tem curadoria de Mel Ferrari. A exposição materializa o universo onírico da artista através de pinturas e fotocolagens. O processo criativo de Virgínia é colérico e complexo. As fotografias são feitas pela própria artista e ela mesma é a personagem da maioria das obras que, após reveladas, sofrem com recortes, queimaduras, furos; são inundadas por tinta e tecidas com bordados. A técnica mista é característica marcante de toda a obra, assim como a predominância da cor vermelha que ora é fundo, ora é linha. Mirar Guilherme Robaski Espaço Maurício Rosenblatt, 3º andar da CCMQ O Espaço Maurício Rosenblatt recebe Mirar, a primeira mostra individual de Guilherme Robaski. Consiste em uma série de ilustrações bordadas feitas durante o último ano, quando o designer começou a explorar a técnica. Bordar é atravessar, ir de um ponto a outro, criando trajetórias. Cada pequeno caminho abre novas possibilidades e lentamente vão se “trans-formando” em letras, geometrias e texturas, constituindo paisagens ordenadas de um mundo inventado. Ao caminhar, os observadores se desprendem com a paisagem, percorrem histórias, criam ou recriam suas narrativas, vão errantes ao desconhecido. É o contrário do medo de tudo. Eles fazem novas moradas, desbravam territórios e constroem formas alinhavadas por vários pontos que se encontram. Essa primeira mirada é assim. Como Conter Horizontes Luiza Reginatto Fotogaleria Virgílio Calegari, 7º andar da CCMQ Incursões poéticas na paisagem tecem relações entre materiais, paisagens reais e imaginárias onde a artista procura pensar como a codificação da realidade pode voltar-se em um gesto afetivo. Em sua primeira exposição individual, Luiza Reginatto parte de experiências de viagens em uma pesquisa que permeia seu trabalho desde 2015. O ato de fotografar paisagens em viagens demonstra a tentativa de conter uma experiência fugaz em um suporte mais palpável, de maneira a apropriar-se de uma vastidão. Materiais orgânicos, minerais e que emulam elementos naturais, dotados de potência estética e camadas de significados, como carvão, grafite e purpurina, resultam elementos que evocam respostas perceptivas, afetivas e culturalmente relacionadas. Ao contê-los em pequenos frascos de vidro, materializa-se o desejo de apreensão da experiência, a partir dos elementos que constroem a paisagem. Entretecidas no gesto de encapsular horizontes, fotografia, gravura, colagem, bordado, objeto e a persistência da repetição acham sentidos no seu encontro, que revela a experiência da paisagem e a percepção da sua existência como uma construção de vivências e relações afetivas que estabelecemos com ela. Ter a sex das 9h às 18h

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