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Itaú Cultural celebra aniversário de Ney Matogrosso com entrevista exclusiva de Joel Pizzini

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Itaú Cultural celebra aniversário de Ney Matogrosso com entrevista exclusiva de Joel Pizzini Foto: Reprodução IC/Divulgação

Neste domingo (1º/8), o Itaú Cultural coloca no ar, em seu site, um conteúdo encomendado especialmente para celebrar o aniversário de 80 anos do cantor e compositor Ney Matogrosso. Trata-se de uma entrevista exclusiva com o cineasta carioca Joel Pizzini, diretor de Caramujo-Flor (1988), curta-metragem que contou com a atuação de Matogrosso, e Olho Nu (2013), documentário completo sobre a vida e carreira do artista, com shows antológicos e imagens de arquivo.

As duas produções audiovisuais estão disponíveis na Itaú Cultural Play, plataforma de streaming da instituição, inteiramente dedicada ao audiovisual e cinema brasileiro. 

“Ineysgotável” é o termo inventado e usado por Pizzini para definir a pessoa e o artista, Ney Matogrosso, que foi um dos entusiastas de sua carreira como cineasta. “Eu não tinha feito nada até o lançamento do Caramujo-Flor, meu primeiro filme e que o Ney abraçou”, conta o diretor carioca. “Na época, apresentei o projeto de arte para ele, que ficou muito siderado e quis fazer o filme de qualquer maneira.”

Assim, o curta-metragem baseado na obra de Manoel de Barros e sua trajetória no Pantanal ganhou atuação de Ney Matogrosso. Como a ideia do diretor seria reunir grandes intérpretes do Mato Grosso do Sul no filme, o cantor foi convidado para integrar o elenco que ainda teve Rubens Correa, Aracy Balabanian e Almir Sater.

Outra produção de Pizzini, Olho Nu é um documentário que explora a personalidade magnética de Matogrosso, suas ideias sobre a vida e a música, além de mostrar imagens de seus shows memoráveis e de bastidores. “No filme, ele tinha de ser essa figura muito maior que a sua biografia. Não fazia sentido a gente fazer só uma biografia, isso o jornalismo da conta”, conta Pizzini. “O importante era trabalhar Ney atravessando a história do Brasil”, conclui.

 O cineasta revela ainda que o músico acompanhou toda a criação do filme, mas que ele lhe deu total liberdade para a conclusão da obra. “Ney é um artista completo, diretor, maquiador, iluminador e produtor. Na construção do filme, havia um diálogo muito criativo onde nós discutíamos questões que fossem coerentes com o universo dele”, conclui.

A entrevista completa ficará disponível no site do Itaú Cultural.

domingo, 01 a 01 de agosto de 2021

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