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Maio de 1968 na Cinemateca Capitólio

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Maio de 1968 na Cinemateca Capitólio
De 3 a 16 de maio, a Cinemateca Capitólio promove a mostra Destrua-se – Maio de 1968 no Cinema, com filmes realizados no calor dos acontecimentos e reflexões posteriores que trazem novos olhares aos eventos de Maio de 1968. Há títulos de grandes cineastas, como Jean-Luc Godard, Philippe Garrel, Chris Marker, Alexander Kluge, além de obras essenciais, como o documentário Morrer aos 30 Anos, de Romain Goupil e o recente No Intenso Agora, de João Moreira Salles. Um dos grandes destaques da mostra é a apresentação de três filmes do grupo Zanzibar, um movimento de jovens cineastas franceses, atuantes no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, que buscava estabelecer a ponte entre a Nouvelle Vague e o cinema underground norte-americano, em uma sintonia radical e experimental com as faíscas mais desconcertantes de Maio de 1968. A edição Débats d’idées da Aliança Francesa de Porto Alegre acontece após as sessões, onde se realiza um debate sobre os filmes do movimento. O primeiro encontro será no sábado (12/5), após a sessão de Acéfalo, com a presença do artista inglês Michael Chapman, um dos atores do filme, do diretor e curador Renato Coelho e mediação feita pelo jornalista Roger Lerina. Na terça-feira (15/5), após a sessão de Perplexos: Artistas na Cúpula do Circo, acontece um debate com Gabriela Linck, coordenadora da seção alemã da associação internacional de pesquisadores de cinema, CAMIRA (Cinema and Moving Image Research Assembly) e pesquisadora da obra do diretor alemão Alexander Kluge. Na quarta-feira (16/05), às 20h, acontece o pré-lançamento do documentário A Vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro, de Leo Garcia e Zeca Brito, que revive, por meio da fascinante trajetória de Tarso de Castro, a história do Brasil dos anos 60, 70 e 80 e da geração de intelectuais que resistiram à ditadura militar e promoveram uma verdadeira revolução nos costumes e na cultura brasileira. PROGRAMAÇÃO SÁBADO – 5/5: 18h – Sessão de cinema (sala de cinema) Até Logo, Eu Espero (À Bientôt, J’Espère, 1967, 45 min) De Chris Marker. Em 1967, uma greve de um novo gênero (ocupação, reivindicações, animação cultural) eclode na usina Rhodiaceta em Besançon. A reportagem foi julgada inaceitável pela ORTF (órgão público de rádio e TV francês da época) que a proibiu. Ao término de um interessante confronto, ele é exibido, junto com um debate entre gente séria, que acrescenta algo ao pitoresco desta aventura e que será mostrado aqui pela primeira vez. 19h – Sessão de cinema (sala de cinema) O Fundo do Ar é Vermelho (Le Fond de L’air est Rouge, 1977, 180min) De Chris Marker. As esperanças e as decepções suscitadas pelos movimentos revolucionários de 68 no mundo inteiro. Desde o regime chinês ao cubano, passando pela Primavera de Praga ou os movimentos estudantis e operários franceses, Marker nos relembra constantemente que não se pode simplificar o que nada tem de simples: as manifestações populares, os movimentos da política, os rumos incertos da História e da sociedade. O filme é composto por duas partes: “As mãos […]

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