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Marietti Fialho e Luedji Luna no Casa Virtual Especial

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Marietti Fialho e Luedji Luna no Casa Virtual Especial Marietti Fialho. Foto: Cíntia Rodrigues/Divulgação

Duas mulheres negras, uma voz gaúcha e outra baiana, embalam a celebração do Casa Virtual Especial Todas as mães, todos os ritmos programada pela Casa de Cultura Mario Quintana. A gaúcha Marietti Fialho, mãe mais experiente, de trajetória consagrada na cena musical do Rio Grande do Sul, recebe a baiana Luedji Luna, uma das artistas de destaque na nova geração da MPB, que se tornou mãe durante a pandemia. A homenagem às mães acontece nesta quinta-feira (27/5), às 20h, pelo Instagram @ccmarioquintana.

Marietti Fialho faz a live diretamente da CCMQ, já Luedji Luna, de sua casa, em São Paulo. “A escolha das duas artistas para esta edição tão especial do Casa Virtual proporciona uma viagem por diferentes ritmos e estilos da música brasileira, reunidos na universalidade da sensibilidade feminina e da cultura afro-brasileira. Marietti e Luedji vão mesclar música e poesia, além de conversar sobre os desafios da maternidade”, assinala Diego Groisman, diretor da Casa de Cultura Mario Quintana.

Gaúcha de Porto Alegre, Marietti Fialho é bisneta de escravizados e de portugueses. Na década de 1990, integrou a Motivos Óbvios, uma das bandas pioneiras do reggae feito no Rio Grande do Sul, com a qual participou das coletâneas Porto Reggae e Tri-legal do Reggae. No ano 2000, Marietti ganhou o Prêmio Açorianos de Música, na categoria Melhor Intérprete de Pop Rock. Gravou o primeiro CD solo independente, em 2008, pelo projeto Fumproarte. Além do reggae, a música de Marietti Fialho transita por outros gêneros musicais, como o blues e o hip hop, sempre com fortes influências do jazz, do samba, do funk e da bossa nova.

Baiana de Salvador, Luedji Luna começou a compor aos 17 anos. Em 2014, lançou o single Dentro Ali. Mudou-se para São Paulo, em 2015, consolidando a carreira de compositora e intérprete, que mistura ritmos afro-brasileiros, R&B, jazz, blues e MPB com temáticas como o empoderamento feminino e a questão racial. No mesmo ano, finalizou o CD UnsZansoutros, projeto que reúne compositores baianos da nova geração. O primeiro álbum predominantemente autoral, Um Corpo no Mundo (2017), foi o carro chefe da turnê internacional de 2019, quando se apresentou em Lisboa, na cidade do Porto e na Ilha da Madeira, em Portugal. Com o segundo álbum de estúdio, Bom mesmo é estar debaixo d’água (2020), foi indicada em quatro categorias no WME Awards (Women’s Music Events), promovido pelo canal TNT, recebendo o prêmio de melhor álbum do ano.

quinta-feira, 27 a 27 de maio de 2021 | 20h00

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