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Mostra “Brasil Cinema Agora!”

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Mostra “Brasil Cinema Agora!”
O Itaú Cultural disponibiliza, a partir deste sábado (18/7), a mostra online Brasil Cinema Agora! Com quatro longas-metragens premiados em festivais nacionais e internacionais, Francesca Azzi selecionou histórias que simbolizam em si a contemporaneidade brasileira, em seus aspectos socioculturais, para se compreender o país nos dias de hoje. Os filmes Árabia, Azougue Nazaré, Inferninho e Chuva é cantoria na aldeia dos mortos ficam disponíveis em streaming até 1º de agosto. Vencedor da categoria melhor filme no 50º Festival de Brasília e exibido em grandes festivais internacionais, entre eles o holandês International Film Festival Rotterdam, o austríaco Viennale e o londrino BFI, Árabia, dos cineastas mineiros Affonso Uchôa e João Dumans, dialoga sutilmente com a precarização das relações de trabalho em uma região bastante explorada pela mineração. Na história, ao encontrar o diário de um trabalhador, em uma vila operária da cidade de Ouro Preto, o jovem André entra em contato com a comovente trajetória de vida de Cristiano, em meio às mudanças sociais e políticas do Brasil nos últimos 10 anos. O filme Azougue Nazaré revela humor e apresenta acontecimentos fantásticos em uma pequena cidade perdida entre o Carnaval do Maracatu e a religião evangélica. Em meio aos canaviais, um grupo de pessoas vive suas vidas, suas tensões, seus desafios, seus sonhos e também rituais fantásticos à espera da chegada dos dias de festa.  Enquanto isso, Catita esconde de sua esposa que participa do Maracatu, pois sua companheira é fiel da igreja do Pastor Barachinha, um antigo mestre de maracatu, convertido à religião evangélica, e que se vê na missão de evangelizar todas as pessoas da cidade. Dirigido pelo cineasta Tiago Melo, o longa-metragem pernambucano foi premiado, em 2018, no International Film Festival Rotterdam, na Holanda, e no Cinélatino – 30º Rencontres de Toulouse, na França. Rodado no Ceará pelos diretores Guto Parente e Pedro Diógenes, Inferninho se tornou uma espécie de ícone de um cinema original, transgênero e, ao mesmo tempo, cheio de referências cinematográficas que inserem o espectador em um humor incomum e cativante. Dona do bar Inferninho, uma espécie de cabaré dos excluídos, Deusimar quer deixar tudo para trás e ir embora para um lugar distante. Por outro lado, Jarbas, o marinheiro que acaba de chegar, sonha em ancorar na cidade e fincar raízes. O amor que nasce entre os dois transforma por completo o cotidiano do bar que reúne sonhos e fantasias entre seus frequentadores. Inferninho recebeu o prêmio de melhor filme pelo Festival Internacional de Cinema Queer, em Lisboa. Dirigido por João Salaviza e Renée Nader Messora, Chuva é cantoria na aldeia dos mortos dá voz sensível aos indígenas da aldeia Pedra Branca, Terra Indígena Krahô, no Tocantins. No conto, Ihjãc, um jovem amedrontado com os feitiços de seu pajé e triste pela morte de seu pai, se recusa a se tornar xamã e foge para a cidade grande. Longe de seu povo e da própria cultura, ele enfrenta as dificuldades de ser um indígena neste Brasil contemporâneo. Exibido em mais de 30 festivais internacionais, entre […]

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