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Projeto Gompa e Cia. Incomode-Te apresentam “Derrota”, com Liane Venturella

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Projeto Gompa e Cia. Incomode-Te apresentam “Derrota”, com Liane Venturella Liane Venturella em "Derrota" Foto: Júlio Estevan

Uma das mais ativas e premiadas atrizes gaúchas, Liane Venturella irá interpretar o primeiro espetáculo solo da carreira. Com direção de Camila Bauer, Derrota é a primeira montagem brasileira para o monólogo homônimo do dramaturgo grego Dimítris Dimitriádis. Coproduzida pelo Projeto Gompa e Cia. Incomode-Te, a peça terá sessões nos dias 18, 19, 25 e 26 de junho, às sextas-feiras e aos sábados, às 22h, e também em 22 e 29 de junho, às 23h59min, no YouTube. Os ingressos custam R$ 11,75 e podem ser adquiridos pelo site.

Concebido e realizado durante a longa temporada de teatros fechados, o espetáculo é um desafio e, ao mesmo tempo, um grande estímulo para a intérprete durante a pandemia. “Como seguir trabalhando se o seu trabalho não tem como seguir? Sou atriz há trinta e seis anos, e essa é minha única atividade profissional na vida”, afirma Liane Venturella.

 A montagem traz a artista em total cumplicidade com o espectador. Uma proposta sem efeitos visuais e que valoriza uma excelente atriz e um texto riquíssimo. A proximidade gerada ressignifica o “olho no olho” do teatro presencial. Produzido pela Primeira Fila Produções em formato digital, Derrota pesquisa uma nova linguagem – nem teatro, nem filme, uma experiência. 

Realizada sem nenhum financiamento público ou privado, essa produção nasceu após a atriz e a diretora terem interrompido temporadas em função das restrições impostas pela quarentena. Em março de 2020, Liane recém havia estreado Palácio do Fim, de Judith Thompson, e Camila, Olga, do Coletivo Gompa. Após meses sem poder dar continuidade aos seus projetos e estudando novas possibilidades, Derrota surge como a busca de um caminho de criação para novos experimentos cênicos.

Escrita no ano 2000, Derrota faz parte da peça teatral Oblívio e mais quatro monólogos, também composta pelos textos Memória, Arrependimento, Arte e Oblívio. Nos anos de 1960, Dimítris Dimitriádis estudou teatro e cinema na Bélgica. Traduziu obras de ícones da dramaturgia, como Jean Genet e Bernard-Marie Koltés. O dramaturgo grego já conquistou diversos prêmios e é apontado como um expoente da cena contemporânea mundial. No Brasil, foi encenado por diretores como Luciano Alabarse (A Vertigem dos Animais Antes do Abate, 2014) e Fernando Kinas (Morro Como um País, 2013), da Kiwi Companhia de Teatro. 

O espetáculo traz ainda a parceria de consagrados artistas que integram a equipe. A direção sonora é de Álvaro RosaCosta. Júlio Estevan assina os vídeos e Claudio Etges, as fotos. A orientação de iluminação é de Ricardo Vivian e a produção, de Letícia Vieira.

sexta-feira, 18 a 18 de junho de 2021 | 22h00

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