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Sopapo Poético homenageia Sirley Amaro

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Sopapo Poético homenageia Sirley Amaro
O sarau Sopapo Poético – Ponto Negro da Poesia, tradicional roda de música e poesia, presta homenagem a mestra griô Sirley da Silva Amaro. Mestra Sirley é compositora, carnavalesca, contadora de histórias e costureira aposentada, tendo dado uma grande contribuição para a preservação da cultura negra em sua cidade. O evento acontece nesta terça (24/9), às 19h30min, no CRN Nilo Feijó, com entrada franca. Sirley da Silva Amaro nasceu em Pelotas em 12 de janeiro de 1936. Filha de um pai cozinheiro e folião e de uma mãe que inventava pomadas e unguentos com ervas e temperos, teve uma infância muito rica, na qual viveu intensamente os conhecimentos transmitidos por seus pais. Começou a trabalhar como costureira profissional de alta costura aos 13 anos, em 1949, encerrando sua carreira profissional em 2007, aos 71 anos, no mesmo ano em que foi reconhecida como mestra griô pelo Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura. Também é marcante a sua ligação com o Carnaval, do qual participa desde os oito anos de idade até hoje. Integrou os clubes negros de Pelotas Depois da Chuva e Chove-Não-Molha, desde 1944. Dona Sirley participa intensamente das atividades culturais de sua cidade e região, compartilhando seus saberes em escolas e instituições em que é convidada. Sua primeira oficina como contadora de histórias foi sobre o cabelo afro para as meninas do Instituto de Menores de Pelotas. Atua junto ao Núcleo de Arte, Linguagem e Subjetividade desde 2010, e especificamente com o projeto Confraria do Fuxico desde 2013. No ano de 2013 foi vendedora do Prêmio Culturas Populares Edição 100 Anos de Mazzaropi. No ano de 2015 ganhou o Prêmio Movimenta SeCult/Pelotas e no ano de 2016 o Prêmio Mestres e Mestras de Tradição por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura/Diretoria de Arte e Cultura/Incubadora Cultura Viva da Universidade Federal do Rio Grande. O sarau é um encontro mensal promovido pela Associação Negra de Cultura (ANdC), sempre na última terça-feira do mês. Como outros saraus afro-brasileiros, desde 2012, evoca o protagonismo negro, em uma roda de atuações, reflexões e de convivências, reunindo artistas, pensadores e simpatizantes da cultura negra de resistência. Ter 19h30min

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