Artes Visuais | Notas

Exposição virtual celebra o centenário de Carlos Scliar

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Exposição virtual celebra o centenário de Carlos Scliar
A exposição virtual Os Lugares de Carlos Scliar tem como objetivo prestar homenagem ao centenário de nascimento e trajetória do artista gaúcho Carlos Scliar (1920-2001). A Coordenação de Artes Plásticas (CAP) da Secretaria Municipal da Cultura (SMC) preparou junto com as curadoras da exposição, Carolina Grippa e Caroline Häedrich, uma série de postagens a serem veiculadas nas redes sociais (Instagram @artesplasticaspoa, Facebook) A mostra virtual aborda a história, a obra e os lugares por onde Carlos Scliar passou, viveu e deixou suas marcas. Serão 14 publicações nos meses de junho e julho, sendo sete vídeos com depoimentos de familiares e amigos do artista, e um tour virtual nos painéis localizados no Salão Nobre, do Paço Municipal. A exposição pode ser conferida na página do Facebook e no Instagram da CAP e no site das pinacotecas Devido às restrições de contato social por causa da pandemia do novo coronavírus, a exposição foi adaptada para as mídias digitais. As curadoras, a partir do projeto original voltado para a exposição física nas dependências do Paço Municipal (Pinacoteca Aldo Locatelli e Salão Nobre), reorganizaram suas propostas num conjunto de vídeos depoimentos, cards e tour virtual, somados às atividades remotas de oficinas educativas. A ideia é fazer deste projeto uma plataforma de produção de conhecimento e aprendizagem colaborativa. As oficinas irão envolver as equipes de educação das pinacotecas sob gestão da CAP. Além da intervenção das curadoras, familiares num movimento de sinergia construtiva, que se espera, apontem a arte como um instrumento de autorreflexão e vetor de uma visão de mundo positiva e colaborativa para o pós-pandemia. Os lugares de Carlos Scliar centenário do artista gaúcho nas redes sociais. Carlos Scliar (1920-2001) – O artista, nascido em Santa Maria em 21 de junho, passou a infância e o início da juventude em Porto Alegre. Desde cedo exercitou o próprio olhar sobre textos e imagens que lhe chegavam às mãos. E cedo também começou a escrever, a desenhar e a ilustrar os próprios textos. Com apenas quinze anos participou da lendária Exposição do Centenário Farroupilha (1935), realizada na Redenção. Atuou também como ilustrador e programador visual de importantes publicações, entre livros e revistas. Teve papel fundamental na criação dos Clubes de Gravura de Porto Alegre e Bagé na década de 1950, demarcando uma posição estética e política decisiva naqueles anos em que o Brasil caminhava a passos largos para um processo de grandes transformações culturais e econômicas.

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