Artes Visuais | Notas

Fabio Ema é o primeiro grafiteiro do Brasil a lançar obras na CriptoArte

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Fabio Ema é o primeiro grafiteiro do Brasil a lançar obras na CriptoArte Foto: Marcelle Braga/Divulgação

Um dos maiores nomes do Graffiti no Brasil e pioneiro da técnica no Rio de Janeiro, Fabio Ema estreia na CriptoArte. Ele é o primeiro grafiteiro do País a lançar suas obras em uma plataforma digital para ser comercializada em criptomoedas.

A plataforma escolhida foi a Opensea, onde já estão disponíveis 100 gravuras exclusivas assinadas por ele.

Assim como tudo o que é virtual e tecnológico, a CriptoArte teve uma exponencial valorização em 2020. Para se ter uma ideia, no dia 11 de março a Christies, uma das empresas de arte mais tradicionais do mundo, leiloou a primeira CriptoArte de sua história, uma obra do artista Beeple, por mais de U$D69 milhões.  

Nascido em São Gonçalo, Ema foi mentor e é referência para alguns dos maiores nomes do Graffiti do Rio de Janeiro. É símbolo da resistência, do ativismo artístico, da cultura underground e do Do It Yourself.  Está entrando no universo da CriptoArte para dar visibilidade aos artistas urbanos do Brasil, uma vez que o principal fenômeno desse movimento é a valorização da arte digital.

Ema possui um histórico de mais de 300 obras e um acervo atual de 300 telas pintadas. 

Parceiro de longa data do grupo O Rappa, com quem trabalhou por 10 anos, Ema assinou identidade visual e diversos cenários de shows e foi homenageado com a música Monstro Invisível. Como diretor artístico, fez artes para capas, produtos, cenografia, esculturas, videomapping e etc, usando multi-técnicas em artes analógicas e digitais. Investiu quase R$2 milhões do que ganhou nesse período em trabalhos sociais. 

Criou uma escola de arte urbana em uma estação abandonada em São Gonçalo. Fundou a ONG Fábrica de Arte e Cidadania, a primeira associação de grafite do Brasil, onde atua até hoje.  Criou, ajudou a criar ou influenciou a criação de mais de 10 escolas de arte na periferia do Rio. Impactou a vida de mais de 5000 jovens em mais de 20 anos de trabalho nas periferias.

CryptoQueen. Foto: Reprodução
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