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12 vídeos sobre a pandemia, do projeto IMS Convida

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12 vídeos sobre a pandemia, do projeto IMS Convida
Desde abril, o Instituto Moreira Salles (IMS) atualiza periodicamente o site do programa Convida, um projeto que incentiva criadores durante a crise provocada pelo coronavírus. As dezenas de trabalhos comissionados pela iniciativa revelam um panorama amplo da produção artística brasileira diante do isolamento social. Dos limites da ficção explorados pela atriz Grace Passô às visões distópicas de Karim Aïnouz, Edgar e Guerreiro do Divino Amor, passando por reflexões em torno do racismo e dos saberes dos povos originários na produção de Yasmin Thayná, Brisa Flow e Brô MC’s, o programa apresenta uma cartografia plural de como diferentes sensibilidades encontram caminhos para criar em tempos de pandemia. Confira a lista de 12 colaborações em vídeo que integram o projeto. Sonho brasileiro Conhecida por seus papéis em filmes como Praça Paris e Temporada, a atriz e dramaturga Grace Passô apresenta o curta-monólogo República. O vídeo explora os limites da ficção a partir de uma notícia bombástica que faz a personagem despertar e ligar para sua mãe. Sonho e realidade se mesclam em um contexto de tensão e isolamento. Falta de ar Realizadora audiovisual com trabalhos sobre a produção de artistas negros e mulheres negras que trabalham com tecnologia, Yasmin Thayná exibe A Vida É Urgente, vídeo em que a pandemia de Covid-19 e o assassinato do afro-americano George Floyd, nos Estados Unidos, se sobrepõem em reflexões sobre o ar que respiramos – ou tentamos respirar. “Por que uns respiram bem e outros morrem?”, questiona Thayná. Entre silêncios e panelaços Atriz e cineasta com mais de 40 filmes na carreira, Helena Ignez encena um pouco de sua rotina na pandemia em Fogo Baixo, Alto Astral. Da indignação dos panelaços contra Bolsonaro a reflexões silenciosas sobre o isolamento, Ignez usa o vídeo para conclamar: “Corajosamente livre-se da obrigação de conformidade”. Energia rolezeira Nascida em Gama, cidade-satélite de Brasília, e residindo em Carapicuíba (SP), às margens do Tietê, a artista Rosa Luz oferece um depoimento em primeira pessoa em Quaren$onho. Nome de destaque da cena LGBTQI+, Luz narra seu dia a dia, fala de sua “energia rolezeira”, conversa com vizinhas pretas e trans e reflete sobre sua produção criativa – que vai do rap à fotografia. Brisa mapuche “Se faz mais do que necessário nestes tempos ouvir e aprender com os ancestrais dos povos latino-americanos, que sobreviveram a várias pandemias, os guardiões da floresta”, afirma Brisa Flow no clipe de Hija de Kuyen Procurando o Sol. Filha de imigrantes chilenos, nascida em Belo Horizonte, a multiartista canta sua ancestralidade mapuche em versos como: Hija de Kuyen/ Acordo procurando o sol/ Será que ele vem?/ Será que ele veio?. “Hablando nhande rehegua” Considerado o primeiro grupo de rap indígena do Brasil, formado por jovens das etnias Guarani e Kaiowa de Mato Grosso do Sul, o Brô MC’s apresenta o clipe de Retomada. Os versos do grupo mesclam culturas e idiomas para abordar questões como a demarcação de terras indígenas: “hablando nhande rehegua”, em português, “falando da minha terra”. Cineoferenda “Nessa gira esvaziada de presenças físicas, mas povoada […]

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