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Luiz Carlos Felizardo ganha exposição e catálogo retrospectivos

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Luiz Carlos Felizardo ganha exposição e catálogo retrospectivos
Aos 70 anos, Luiz Carlos Felizardo tem uma vasta obra fotográfica em seu currículo. Desde o seu início na Faculdade de Arquitetura da UFRGS, no final dos anos 1960 e início da década seguinte, à exposição O Percurso de um Olhar, exibida pelo Departamento de Difusão Cultural da UFRGS em 2017, o profissional debateu por meio de suas fotos o olhar estético sobre as imagens. Criou situações imagéticas nas quais construiu o conceito de desenho na imagem. A partir desta ideia, o DDC-UFRGS resolveu homenagear o trabalho do fotógrafo-artista. Na quinta-feira (28/11), às 20h, haverá, de maneira conjunta, o lançamento de dois trabalhos desenvolvidos pela Coordenadoria de Exposições do DDC. O primeiro deles será a exposição Luiz Carlos Felizardo: O Desenho da Imagem, com curadoria de Alexandre Santos, professor de História da Arte na UFRGS, e parceria com o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. Foram selecionadas diversas imagens oriundas do acervo de 84 fotos de Felizardo que foram cedidas ao MAC-RS em 2011. – A seleção foi feita segundo o critério da variabilidade de temas do fotógrafo em diversos lugares do mundo, considerando os elementos formais das imagens e também a trajetória do artista, dos anos 1980 aos anos 2000. Em princípio, foram selecionadas 52 imagens – explica Alexandre Santos sobre a mostra que será exibida de 29 de novembro a 30 de janeiro de 2020 no Centro Cultural da UFRGS. A segunda realização que a Difusão Cultural da UFRGS apresenta ao público no dia 28/11 será o catálogo de 30 fotos reunidas para a exposição O Percurso de um Olhar, exibida há dois anos na frente da Faculdade de Educação da UFRGS. A obra de mesmo nome da exposição contará com textos escritos por Luiz Carlos Felizardo. Neles, o veterano fotógrafo descreve e conta a história de cada captura feita por sua câmera à época, em uma espécie de mergulho em seu passado e em sua própria criação. O site adianta aqui em primeira mão um dos textos do fotógrafo, relativo à foto acima, que ilustra esta notícia. Dá só uma lida e confere como o mestre Feliz é tão bom de lente quanto de pena: ZÉ DESCENDO A ESCADA Conheci Tereza Siza em 1996, em Curitiba, na 1º Bienal Internacional de Fotografia, onde eu fazia uma exposição. Já conhecia, de nome, o Álvaro, arquiteto famosíssimo e irmão dela, o que facilitou minha aproximação com a Tereza, criadora e então diretora do maravilhoso Centro Português de Fotografia. Dois anos depois, em 1998, a Bel e eu viajamos longamente por Portugal e, no Porto, fomos hospedados pela Tereza e pelo Zé, seu marido, professor de Crítica da Arquitetura na Universidade do Porto. E ficamos amigos próximos. Mais duas vezes gozamos da hospitalidade deles, a última delas numa viagem a Braga, onde minhas fotografias seriam apresentadas num encontro que se organizava lá, perto do Porto – tudo em Portugal fica perto de onde estamos. Quem fez a apresentação, a meu pedido? Pois a Tereza, honrando a mim […]

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