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Sidney Magal revela-se em “Me Chama que Eu Vou”

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Sidney Magal revela-se em “Me Chama que Eu Vou” Vitrine Filmes/Divulgação

Um dos artistas populares mais queridos do Brasil, Sidney Magal é o tema do documentário Me Chama que Eu Vou (2020), que entra em cartaz nesta quinta-feira (12/1). Prêmio de melhor montagem no Festival de Gramado de 2020, o filme dirigido por Joana Mariani faz um recorte bem humorado, revelador e carinhoso da trajetória de 50 anos de carreira do cantor.

Sidney Magal revisita sua trajetória no documentário “Me Chama que eu Vou”

Nascido Sidney Magalhães, o intérprete de sucessos retumbantes e emblemáticos como Meu Sangue Ferve por Você Sandra Rosa Madalena revela-se em primeira pessoa no longa, falando sobre sua vida desde a infância até o presente – passando por momentos importantes da carreira e pelo casamento com a então fã Magali West. O título vem de uma das músicas mais famosas de Magal, que serviu de tema de abertura da novela Rainha da Sucata em 1990.

O artista conta histórias inusitadas, como a vez que pediu a Vinicius de Moraes para compor uma música para ele ou a maneira como escolheu o seu nome artístico na Itália. Magal já esteve em peças de teatro, filmes e programas de televisão – algo que ele mesmo define como “um pouco abusado de minha parte”. “É um filme delicioso porque ele é muito real, ele é quem é o Sidney Magal, quem é o Sidney Magalhães para vocês. Isso é uma alegria, isso faz parte da história do nosso país, da cultura do nosso país”, complementa o ídolo.

Vitrine Filmes/Divulgação

A diretora Joana Mariani conheceu o cantor no começo dos anos 2000, durante as filmagens do clipe da música Tenho, dirigido por Pedro Becker, em que ela assinava como diretora assistente. A partir daí, nunca mais perdeu contato com o artista e sua família. “A cada encontro, as histórias de vida, das experiências e ‘causos’ contados por ele fascinavam a todos. Sidney Magalhães é uma figura deliciosa, muito diferente da personagem que ele criou para sua vida artística, o Sidney Magal”, conta a cineasta.

Joana destaca ainda o despojamento do documentário, que valoriza a conversa franca de Magal sobre sua vida e trajetória artística e os depoimentos da esposa Magali – que revela, entre outras coisas, como o cantor a conquistou quando tinha 16 anos – e do filho do casal, Rodrigo West. O filme é fruto de um longo processo de pesquisa, contando com preciosas imagens de arquivos de televisão e do próprio Magal – que, segundo o Jornal Nacional, é um “misto de Elvis Presley com John Travolta”.

Vitrine Filmes/Divulgação

Me Chama que Eu Vou: * * *

COTAÇÕES

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Assista ao trailer de Me Chama que Eu Vou:

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