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Cineclube Academia das Musas: 5 anos dedicados às mulheres cineastas

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Cineclube Academia das Musas: 5 anos dedicados às mulheres cineastas Encontro virtual do cineclube. Foto: Academia das Musas

Com mais de 200 filmes exibidos em sessões recorrentes e mostras, o Cineclube Academia das Musas completa, em janeiro, cinco anos de atividades voltadas a filmes dirigidos por mulheres. O projeto, que nasceu de um grupo de estudos, promove encontros gratuitos nos quais são apresentadas e discutidas obras de realizadoras das mais variadas épocas e origens, a partir de uma curadoria coletiva.

“Quando a gente começou a se reunir, lá em 2016, pairava certa desconfiança – machismo –, até de pessoas próximas – e talvez nossa –, de que as mulheres que importavam já eram conhecidas, de que a gente ia esgotar a cinematografia da Agnès Varda e da Kathryn Bigelow e depois ia só ver bomba”, recorda Juliana Costa, crítica de cinema e fundadora do cineclube – leia a entrevista a seguir.

“Descobrimos o contrário: cada vez mais filmes e diretoras, nem sempre tão obscuros, que foram importantíssimos para a história – ou as histórias – do cinema, que não viraram cânones ou são pouco conhecidos fora das pesquisas de gênero”, completa Costa, que é doutoranda em Comunicação Social pela PUCRS, desenvolvendo pesquisas em cinema e educação desde a graduação em Artes Visuais e o mestrado em Educação (ambos pela UFRGS).

Apresentação do cineclube na Fundação Iberê. Foto: Erica Saraiva

Para incentivar o envolvimento dos participantes do cineclube – composto majoritariamente por mulheres – e garantir a diversidade de olhares e obras analisadas, cada nova integrante propõe a exibição de um filme e o debate sobre uma diretora. A investigação de diferentes autoras e as trocas que ocorrem nos encontros têm estimulado o interesse pela crítica cinematográfica.

“Algo que eu não imaginava e que está acontecendo é um direcionamento para a escrita crítica. A revista do cineclube foi, desde o início, um projeto para incentivar essa atividade, além do registro dos filmes que estudamos. Mas algumas participantes novas já estão com esse objetivo mais claro, de quererem se tornar críticas de cinema”, conta Costa, destacando a importância da atuação em Porto Alegre de críticas como Ivonete Pinto e Fatimarlei Lunardelli.

Capa da edição de 2020 da revista do Cineclube Academia das Musas

Comunidade cinéfila

Assídua dos encontros do Academia das Musas desde a primeira sessão, a médica Carla Oliveira destaca como lembrança marcante desses cinco anos a Sessão Especial Mati Diop, realizada em 2016, na Sala P. F. Gastal, da usina do Gasômetro. “Foram apresentados Atlânticos (2009), primeiro curta-metragem dessa talentosa diretora franco-senegalesa, e 35 Doses de Rum (2008), uma das obras-primas da cineasta francesa Claire Denis, que é protagonizada pela Mati Diop”, recorda.

Embora a diversidade de cinematografias seja uma característica do cineclube, Helena Lukianski, mestranda em Comunicação Social na PUCRS e integrante do Academia das Musas desde 2016, aponta a recorrência de certas temáticas nos filmes exibidos: “acho interessante observar como algumas questões sobre o universo feminino acabam se repetindo, como as opressões estéticas e a exigência de que a mulher siga determinado estilo de vida que a limita em suas aspirações”. 

Encontro do cineclube. Foto: Academia das Musas

Para além das reflexões sobre as obras, o próprio espaço de troca e construção de conhecimento proporcionado pelo cineclube motiva as participantes a seguirem se encontrando – ou retornarem depois de algum tempo afastadas, como é o caso de Luciana Tubello. “Hoje entendo que se reunir para debater e assistir filmes de cineastas mulheres é mais potente – inclusive em termos de uma formação de si – do que qualquer texto crítico ou teórico. Com o cineclube, percebi que a densidade de pensamento está no encontro e na partilha com o outro”, observa Tubello, idealizadora do projeto Cinema Popular e cofundadora do Academia das Musas ao lado de Daniela Strack, Janniny Kierniew, Juliana Costa e Leonardo Bomfim.

Quem também ressalta a dinâmica dos encontros é a estudante de Letras da UFRGS Helena Pavan, que valoriza a preponderância da participação de mulheres no cineclube: “Acredito que por ser formado majoritariamente por uma minoria de voz, as discussões não adquirem pretensão suficiente para que as integrantes se sintam intimidadas a ponto de não contribuir, como costuma acontecer em ambientes dominados por homens”. 

Também graduanda de Letras na UFRGS, Marina Stein é uma das mais novas integrantes do Academia das Musas. “Fico ansiosa todos os sábados em que nos reunimos para trocar impressões, mesmo quando o filme da vez não me toca particularmente. É sempre enriquecedor ouvir sobre as experiências dos outros integrantes com os filmes. Gosto muito de perceber como cada um processa e sente as imagens”, reflete.

Esse entusiasmo foi essencial para contornar as limitações impostas pela pandemia. “Não apenas as atividades do grupo não cessaram como foi o ano mais produtivo do cineclube em termos de sessões, com mais de 50 filmes assistidos e debatidos em cerca de 40 encontros. Claro que, no formato virtual, perdemos a situação de assistir ao filme na sala de cinema, em grupo, mas, por outro lado, o debate se tornou acessível a pessoas que estavam em outros locais durante o distanciamento social”, explica a produtora cultural Isabel Waquil, participante do cineclube e responsável pelas atualizações do site do projeto.

Leia a entrevista com Juliana Costa, crítica de cinema e cofundadora do Cineclube Academia das Musas.

Olhando em retrospectiva, o que você imaginava em relação ao cineclube lá no início, em 2016, e como vê o Academia das Musas agora?

Boa pergunta, não tinha parado para pensar nisso ainda. Quando o cineclube começou, a gente não imaginava muito além de ver filmes dirigidos por mulheres e pensar a respeito do tal “olhar feminino” – um tema já superado de alguma forma no feminismo pois, para haver um olhar feminino, precisaríamos antes definir o que é o feminino, um tema complexo. Por isso resolvemos ir para as mulheres mesmo, deixar a questão do feminino de lado. Pensar na criação, no olhar das mulheres, múltiplas como elas são. No começo não tínhamos tanto um gesto de pesquisa histórica, de descoberta de novas diretoras, era mais ver os filmes e pensar sobre eles.

Logo em seguida começamos a descobrir diretoras incríveis, quase desconhecidas, apagadas mesmo da história do cinema. Isso deu outro gás para algumas integrantes: pesquisar diretoras escondidas na história do cinema, cuja relevância é inquestionável – as pioneiras, as africanas, as latino-americanas. Acho que foi quase uma segunda fase do cineclube.

Depois tivemos uma fase de imaginar projetos, mostras, revista… Tentamos organizar alguma coisa para captar grana, mas não foi muito além porque as integrantes no geral tem seus trabalhos e projetos pessoais. O tempo que a gente dedica ao cineclube acaba sendo um diletantismo mesmo. Curto esse espaço assim, em que uso meu tempo para o prazer, para o encontro com os filmes e com as pessoas. Ainda assim, acontecerem duas mostras, várias sessões especiais, e a revista anual, que segue firme e forte, mas quase tudo sem grana – exceto pela mostra da [diretora alemã] Helke Sander, que teve financiamento do Goethe-Institut Porto Alegre

Tem também um desdobramento acadêmico, que aconteceu de forma espontânea. Uma das fundadoras, a Daniela Strack, entrou no mestrado com uma pesquisa sobre a [atriz e cineasta] Helena Ignez. E eu estou fazendo a minha tese de doutorado sobre cineclubismo – e claro que o Academia está entrando de cabeça na pesquisa. Pensando no que imaginei lá no início, acho que em algum momento imaginei que o cineclube desdobraria mais pesquisas acadêmicas do que vem desdobrando, mas talvez isso ainda possa vir a acontecer – somos bebês de cinco anos, ainda não entramos na escola.

Algo que eu não imaginava e que está acontecendo é um direcionamento para a escrita crítica. A revista do cineclube foi, desde o início, um projeto para incentivar essa atividade, além do registro dos filmes que estudamos. Mas algumas participantes novas já estão com esse objetivo mais claro, de quererem se tornar críticas de cinema. 

Acho que isso já é consequência do trabalho que a gente vem fazendo. Acaba ficando acessível para as mulheres mais jovens escreverem sobre cinema. A revista é esse lugar de abertura de espaço, mesmo para quem nunca escreveu nada. A gente tem importantes críticas mulheres em Porto Alegre, a Ivonete Pinto, a Fatimarlei Lunardelli, mas não sei se já existiu esse espaço prioritário para mulheres escreverem, no qual elas podem arriscar, meio sem medo de errar, enfim. Talvez já tenha existido, mas eu não sei. 

Isso tudo para dizer que nunca imaginei nada disso e nem sei se trabalhei para que tudo isso acontecesse. Essas coisas foram acontecendo pelo movimento natural das pessoas envolvidas, pelo desejo das pessoas, e pelo meu também, mas nada disso foi planejado ou mesmo imaginado no começo. Por isso também não consigo imaginar nada para um futuro de médio prazo, não dá para adiantar o desejo das pessoas – daqui a pouco entra alguém novo no cineclube que resolve fazer uma coisa muito nova, sei lá, eu espero por isso, na verdade.

No momento estou bem entusiasmada com essa possibilidade educativa do cineclube, minha pesquisa de doutorado é sobre isso: de que formas um cineclube pode ser um espaço de educação. Me entusiasma ver as meninas muito jovens participando, pesquisando, escrevendo… Não consigo imaginar o que pode vir depois disso, quero que o futuro me surpreenda.

Em um post nas redes sociais, comemorando o aniversário do Academia das Musas, vocês falam de uma “comunidade tão permanente quanto flexível”. Nos conta um pouco sobre essas trocas e sobre o público dos encontros.

Sim, esse é um dos aspectos que mais me entusiasma e que mais dá medo na verdade, ahahahah. A gente começou o grupo em quatro mulheres (e um homem, o Leonardo Bomfim, mas ele é tão quietinho que a gente nem conta): a Daniela Strack, a Janniny Kierniew, a Luciana Tubello e eu. Nós fazíamos parte do cineclube Aurora, em que estudamos uma tese do Luis Carlos Oliveira Jr. sobre Um Corpo que Cai, de Alfred Hitchcock. Logo depois entraram a Carla Oliveira, a Helena Lukiansky, a Isabel Waquil, a Queta Satt e outras que hoje em dia não estão mais.

Mas as pessoas têm as suas vidas, às vezes ficam um tempo sem aparecer, aí voltam, outras vezes não voltam. A gente já teve fases em que fizemos encontros com três pessoas, mas não desistimos! Acho que se fosse eu e mais uma pessoa, já ia achar bom. Então adoro essa liberdade do cineclube, ao mesmo tempo em que me preocupo um pouco com a continuidade dele em função disso.

A ideia de uma comunidade permanente é porque, como a gente nunca parou de se encontrar, em cinco anos, sempre que alguém ficou um tempo sem ir quer voltar, pode voltar, porque a gente está lá, sabe? Esse é o espírito: enquanto tiver duas pessoas querendo ver e debater filmes dirigidos por mulheres, aos sábados tem Academia das Musas. Se um dia não tiver mais, tudo bem, as coisas acabam. Da minha parte, pretendo continuar!

 O Academia das Musas já exibiu mais de 200 filmes, com encontros regulares, sessões especiais e mostras. Gostaria que você comentasse como é feita a curadoria do cineclube e apontasse alguns destaques da programação desenvolvida nesses cinco.

A curadoria é coletiva. Desde o início a ideia era que cada integrante apresentasse um filme ao grupo, a partir de um cronograma definido semestralmente. Sempre fizemos assim, justamente para não sobrecarregar ninguém. Dá trabalho pesquisar os filmes e as diretoras para apresentar, fazer o textinho de divulgação do encontro, essas coisas. 

Eu gosto dessa organização (e isso também é um aspecto educativo) porque compromete todos os integrantes de alguma forma. As pessoas se sentem parte de verdade, não estão indo ao encontro só para receber uma informação. Assim que entra uma integrante nova, depois de quatro, cinco encontros, a gente pede para apresentar filme. Queremos saber do que as integrantes gostam, o que elas estão assistindo. Então a variedade de filmes, de épocas, de diretoras também é uma expressão dessa forma de programar. Embora, claro, às vezes, as integrantes que estão há mais tempo ou que têm interesses mais diversos tenham que dar uma puxada na variedade de países e de décadas, porque a tendência é a gente acabar vendo muito filme americano contemporâneo.

Também aconteceram pesquisas individuais ao longo dos anos. A Carla Oliveira, por exemplo, tem uma pesquisa muito interessante sobre diretoras africanas. Então volta e meia ela apresenta um filme que descobriu, é muito legal isso. Eu fiz uma pesquisa bem bacana também sobre as pioneiras do cinema americano, as brancas, dos anos 1900, e as negras, do final da década de 1970 e início dos 1980.

Sobre as mostras e sessões especiais, fizemos três mostras: Minha História, Sua História, na Sala Redenção, logo que começamos, com documentários brasileiros contemporâneos, a mostra O Feminismo e a Vanguarda de Helke Sander, produzida pelo Goethe-Institut Porto Alegre, em parceria com a Cinemateca Capitólio, e a mostra do FAC Digital de encontros virtuais do cineclube Academia das Musas, em que fizemos quatro encontros abertos, debatendo curtas e médias metragens brasileiros, sendo que o último foi com a presença da videasta Rita Moreira

Das sessões especiais, tem as que programamos e as que as salas nos convidam para apresentar e debater. Uma muito especial foi o lançamento da revista número 2, acho, na Sala Redenção, em que exibimos Vanda (1970), da Barbara Loden. Outra aconteceu em 2019, na Cinemateca Capitólio, dentro da mostra de Cinema Experimental, do filme Maso e Miso Vão de Barco (1975), do Les Insoumuses, um coletivo feminista criado por Carole Roussopoulos e a Delphine Seirig nos anos 1970, na França. Também fizemos algumas com a presença das cineastas e com debatedoras convidadas, muitas delas na Cinemateca Capitólio, uma de nossas instituições apoiadoras. São muitas sessões especiais, muitas lembranças boas, não teria como citar todas.

Em outra ocasião, no seminário do Cine Esquema Novo de 2019, você comentou o interesse do cineclube em descobrir novas cinematografias e historicizar a atuação das mulheres no cinema. Poderia falar mais sobre a importância desse trabalho e as descobertas dessa pesquisa?

Que massa que tu estava lá e lembra dessa fala! É uma fala muito querida para mim. Quando a gente começou a se reunir, lá em 2016, pairava certa desconfiança – machismo –, até de pessoas próximas – e talvez nossa –, de que as mulheres que importavam já eram conhecidas, de que a gente ia esgotar a cinematografia da Agnès Varda e da Kathryn Bigelow e depois ia só ver bomba. Descobrimos o contrário: cada vez mais filmes e diretoras, nem sempre tão obscuros, que foram importantíssimos para a história – ou as histórias – do cinema, que não viraram cânones ou são pouco conhecidos fora das pesquisas de gênero.

Reparei que inserir esses filmes dentro de algumas narrativas da história oficial do cinema não é apenas um gesto de reparação histórica, mas que ressignifica essas narrativas. Na ocasião que tu comentou, eu dei dois exemplos: Mickey e Nicky (1976), da Elaine May, e os filmes da Leticia Parente na mostra Cinema de Invenção da Cinemateca Capitólio. 

A Elaine May é uma diretora que pode ser vista como parte da Nova Hollywood, um movimento do cinema americano da década de 1970. Mas em comparação com os contemporâneos dela, como Arthur Penn, Martin Scorsese, Mike Nichols (que inclusive foi dupla dela em peças no stand-up), ela é pouquíssimo conhecida. Esse filme dela, em que estrelam John Cassavetes e Peter Falk, faz um comentário bem-humorado sobre os filmes e personagens masculinos da Nova Hollywood, que são marcados (de forma genérica) por serem filmes muito masculinos, com protagonistas que são espécies de anti-heróis, meio perdedores, outsiders, um certo existencialismo underground. Esses são alguns comentários sobre esses filmes que hoje são muito feitos por críticas feministas, por exemplo, mas que já estava lá, e o filme da Elaine May escancara isso. Então, de alguma forma, se pensamos na May como uma parte desse movimento, que ela era de fato, vemos como essas questões estavam sendo pensadas na época.

Não se trata de criar novos cânones, porque mesmo a ideia de cânone já está anacrônica, mas de perceber que, pensar filmes dirigidos por mulheres, dentro das narrativas da história do cinema, pode mesmo alterar essas narrativas. E assim como este temos vários outros exemplos.

Devido à pandemia, os encontros do cineclube vêm sendo realizados no ambiente online. Como tem sido essa experiência?

Eu e as integrantes mais antigas do cineclube somos bem defensoras da sala de cinema e do encontro presencial. Pode ser por causa da idade, um certo romantismo, ou até uma premonição de que devemos manter alguma materialidade nesse mundo, ahahahah. Mas nos demos conta que as coisas não iam voltar tão cedo e que a gente precisava se encontrar. Tínhamos filmes para mostrar, sentíamos muita falta do cineclube. Resolvemos nos encontrar virtualmente por um tempo. Nos falamos por e-mail nos primeiros encontros e depois botamos uma mensagem no grupo fechado do Facebook.

Pessoas que não moram em Porto Alegre e sempre quiseram participar – ou pessoas que não participavam porque não se adaptavam ao horário de sábado de manhã – que é quando nos encontrávamos fisicamente, começaram a ir, e nosso grupo aumentou bastante, deu uma bela renovada! 

Confesso que estou bem surpresa com o que vem acontecendo nos encontros virtuais, certo vínculo que achava difícil de acontecer virtualmente. Muita gente nova se integrou bem ao grupo. Estou bem feliz com o resultado. Nada substitui o encontro presencial, não há dúvidas, mas o grupo que se formou nos encontros online está tão coeso que estamos pensando em criar uma modalidade híbrida quando os encontros voltarem, para que as integrantes de fora de Porto Alegre possam continuar participando, vamos ver se será possível.

Por fim, quais são os planos para o quinto ano do Academia das Musas?

Continuar encontrando! Ahahaha, manter o grupo é um esforço tremendo. Mas um outro projeto que eu venho pensando há algum tempo é conseguir um financiamento para imprimir as cinco revistas digitais, em uma edição comemorativa, fazer uma mostra de filmes para o lançamento… Mas talvez em 2021 a gente tenha que continuar no código binário, então provavelmente vamos ter que mudar um pouco os planos.Para participar do cineclube e obter mais informações, acesse o site e as redes sociais do Academia das Musas (Facebook, Twitter e Instagram).

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