Cinema | Notas

“Legalidade”, de Zeca Brito, faz sua estreia nacional no 42º Festival Guarnicê de Cinema

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“Legalidade”, de Zeca Brito, faz sua estreia nacional no 42º Festival Guarnicê de Cinema
Depois de ter sido exibido no 35º Festival Latino de Chicago em abril, Legalidade, dirigido por Zeca Brito, faz sua estreia em solo brasileiro durante o 42º Festival Guarnicê de Cinema, realizado de 14 a 21 de junho, em São Luís do Maranhão. A exibição do filme na mostra competitiva nacional será no dia 20 de junho, às 19h, no Teatro Alcione Nazaré. A estreia nos cinemas brasileiros está prevista para 12 de setembro, com distribuição da Boulevard Filmes. Um triângulo amoroso, a luta por uma causa cívica, uma revolução feita pelas ondas do rádio. A inteligência e a coragem de um líder. O poder da comunicação gerando uma verdadeira demonstração de força e civilidade. Um movimento de resistência e mobilização popular sem precedentes na história do país: a Legalidade. Com Leonardo Machado, Cleo Pires, Fernando Alves Pinto, Letícia Sabatella e José Henrique Ligabue, o filme aborda o momento histórico brasileiro, em 1961, quando o presidente da República, Jânio Quadros, renuncia e seu vice, João Goulart, deve ascender ao posto. Para evitar que um golpe organizado pelos militares entrasse em curso, o governador do Estado do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, inicia um movimento inédito no país, pelo respeito à Constituição Federal. – Em Legalidade, quis falar de meu país e das raízes políticas que ligam o Brasil à América Latina. A heroica façanha de Leonel Brizola liderando o povo brasileiro em ato de coragem e civismo, garantindo a posse do presidente João Goulart e a soberania da nação. Através das ondas do rádio o despertar para a constituição, o respeito ao voto popular. Um filme que trama ficção e realidade. Um romance que une visões opostas de mundo. Política, espionagem e comunicação, temas que articulam um dos momentos históricos mais intrigantes do país – explica o diretor Zeca Brito. Em uma costura entre 1961 e 2004, ano da morte de Brizola, a jornalista Blanca faz uma investigação que é o fio condutor do filme. Em 1961, durante a Conferência das Nações Americanas, em Punta del Este, o antropólogo brasileiro Luís Carlos reencontra seu amigo e herói, o comandante Ernesto Che Guevara. Já a misteriosa jornalista Cecília tem a difícil tarefa de entrevistar o polêmico governador gaúcho. Brizola e Che Guevara convergem em torno das mesmas causas: ideais de cunho social e a libertação da América Latina da opressão econômica e política dos Estados Unidos, atraindo assim a ira das forças conservadoras. Paralelamente ao universo de tensão política que se instaura, Luís Carlos e Cecília vivem uma intensa história de amor interrompida pelo destino. Pouco tempo depois, no Brasil, o presidente Jânio Quadros renuncia repentinamente. Enquanto seu vice, João Goulart, está em viagem pela China comunista, o governador Brizola se recusa a aceitar a tomada do poder pelos militares e decide resistir para que seja respeitada a Constituição. Dois irmãos vivem intensamente os dias de crise na República: o jovem anarquista Tonho, que trabalha como fotógrafo, e Luís Carlos, professor. Cecília também está em Porto Alegre para continuar sua […]

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