Cinema | Notas

Longas produzidos em seis estados integram a Mostra Olhos Livres

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Longas produzidos em seis estados integram a Mostra Olhos Livres "Irmã" (RS). Foto: Universo Produção/Divulgação
Na sua 24ª edição, a Mostra de Cinema de Tiradentes será realizada pela primeira vez no ambiente online, por conta da pandemia. Assim, a extensa programação de filmes e debates estará disponível entre os dias 22 e 30 de janeiro, no site www.mostratiradentes.com.br. A Mostra Olhos Livres é um recorte da programação que se notabiliza pela diversidade de olhares e formas e sem conceitos fechados ou critérios uniformizantes. Assim, consolidou-se como uma mostra competitiva que esboça um panorama mais amplo de algumas das proposições mais instigantes do cinema contemporâneo brasileiro. Em 2021, os selecionados são: Irmã (RS), de Luciana Mazeto e Vinícius Lopes; Amador (GO/MG), de Cris Ventura; Subterrânea (RJ), de Pedro Urano; Nũhũ yãg mũ yõg hãm: Essa Terra é Nossa! (MG), de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero; Rodson ou (Onde o Sol não Tem Dó) (CE), de Cleyton Xavier, Clara Chroma e Orlok Sombra; e Voltei! (BA), de Ary Rosa e Glenda Nicácio. Serão realizados debates com diretores da Olhos Livres nos dias 29 e 30 de janeiro, sexta e sábado, às 13h. Os filmes serão avaliados pelo Júri Jovem, composto por cinco integrantes selecionados na Oficina de Crítica ministrada durante a CineBH, em 2020. O objetivo é estimular e ampliar a discussão e a visibilidade em torno de filmes independentes, evidenciar o trabalho dos realizadores e refletir sobre as características e novidades dessa produção recente. — Em 2021, a Mostra Olhos Livres conta com filmes de práticas e processos criativos distintos, perspectivas contrastantes, ideias e fundamentos singulares em cada trabalho, com meios materiais e esforços expressivos completamente diferentes uns dos outros — destaca Francis Vogner, coordenador curatorial da 24a Mostra Tiradentes. A curadora de longas Lila Foster reflete que a seleção da Olhos Livres pode ser vista como um arquipélago de possibilidades criativas para se pensar um imaginário de país. — Isso não significa fragmentar e particularizar os constrangimentos históricos que nos atravessam, e sim estabelecer pontos de vista e fundamentos singulares para sentimentos, narrativas, territórios, culturas e discursos que possuem intensidades únicas, ainda que seja importante tecer um fio que possa unir as tramas políticas e temporais de cada um — diz. Francis complementa: “Às suas maneiras, possuem um espírito de época que os atravessa. São filmes que recuperam o passado, investigam o presente e preparam o futuro”.

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