Cultura | Notas

“Oi Futuro Agora” traz reflexões sobre arte em tempos de pandemia

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“Oi Futuro Agora” traz reflexões sobre arte em tempos de pandemia
Os músicos Gilberto Gil e Arnaldo Antunes, a atriz Fernanda Montenegro, o cineasta britânico Peter Greenaway; os diretores teatrais Bia Lessa, Felipe Hirsch, Marcio Abreu e Rubens Velloso; o curador Marcello Dantas; os artistas visuais Luiz Zerbini, Roberta Carvalho, Raul Mourão. O Oi Futuro reuniu esses artistas numa série original para celebrar os 15 anos de existência de seu Centro Cultural no dia 11 de maio. Com o cenário da pandemia da Covid-19 e o isolamento social preventivo, as portas do espaço estão temporariamente fechadas e a celebração será no ambiente digital, com o lançamento da série original Oi Futuro Agora, produzida e dirigida por Batman Zavareze, artista visual que concebeu diversos projetos inovadores em parceria com o instituto desde a abertura do espaço. A série de minidocumentários tem 16 episódios, cada um deles centrado em um grande nome das artes que faz parte da história do Oi Futuro. Ao longo da temporada de 3 meses, os criadores apresentam suas reflexões sobre o lugar da arte e da tecnologia no contexto atual e lançam ideias para a construção de futuros possíveis. A série será exibida no canal do Oi Futuro no Youtube, com um novo episódio lançado a cada semana. “O Centro Cultural Oi Futuro é uma plataforma viva da arte de vanguarda e palco de inúmeros encontros inesquecíveis. Para comemorar os 15 anos de existência, em tempos de quarentena, queremos provocar uma experiência virtual que possa construir pontes de afeto e abrir novas janelas na forma de ver, ouvir, criar, interagir e ressignificar nosso presente e nosso futuro”, diz Roberto Guimarães, gerente executivo de Cultura do Oi Futuro. – A série mexe nos acervos do Centro Cultural, mas sem nostalgia, mirando no futuro. Os episódios, em vídeos curtos, apontam sobre a atualidade dos projetos, que eram muito à frente do seu tempo já na época. Mesmo nos dias incertos que vivemos, o centro cultural chega à casa das pessoas e traz luz, oxigena, fortalece e reflete futuros possíveis – diz o diretor do projeto, Batman Zavareze. Os episódios são pílulas de cerca de três minutos que costuram imagens dos arquivos do Oi Futuro – registros de performances e exposições passadas – com entrevistas inéditas e recentes, produzidas por meio remoto especialmente para a ocasião. O primeiro episódio traz Arnaldo Antunes, que se apresentou em 2009 no palco do Oi Futuro, na abertura do festival Multiplicidade naquele ano. No minidoc, ele relembra o show e fala sobre o desafio de transformar a tecnologia em linguagem artística e seu poder sedutor. “É um repertório de respostas em busca de perguntas; temos que criar essas perguntas”, diz o músico.

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