Foto: Christian Jung/Divulgação
No meio artístico, músicos geralmente começam a sua trajetória acompanhando outros músicos. Formam bandas, compõem em conjunto, desenvolvem o repertório em parceria. Buscam shows, vivem histórias e compartilham bons e maus momentos. Sempre juntos.
Acontece que na vida, às vezes, nos vemos em diferentes momentos, desenvolvemos diferentes ideias… É aí que nasce a vontade de ter autonomia para traçar um caminho paralelo onde a criação é livre e espontânea. Vem de dentro. É única. É particular. É uma conquista própria.
Para o compositor e guitarrista Chico Paixão, o álbum Bossa Nenhuma, é carregado dessa liberdade e autonomia. É deixar o seu trabalho registrado, marcado e acessível para as próximas gerações. Quiçá, para ser lembrado para sempre.
Poder curtir o nascimento das músicas e arranjos, escolher o “padrinhos” que participaram das gravações, ver crescer e tomar forma algo tão pessoal, acompanhando cada passo, foi trabalhoso, mas muito, muito gratificante para Chico.
Bossa Nenhuma levou alguns anos para amadurecer e enfim, debuta no dia 11 de dezembro nas principais plataformas de streaming.
É um disco instrumental, cheio de ritmo, sentimento, bossas, sambas, música brasileira e uma pitada de humor – característica do compositor – mesmo as músicas não tendo letra (mas você já percebeu pelo nome, né?).
Chico Paixão é guitarrista das bandas Funkalister, Ultramen e Tributo a Tim Maia. Com muitos anos de experiência, já participou de inúmeros projetos e bandas.
