Depois de quase sete décadas de trajetória, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) conquistou sua primeira sede própria para ensaiar e se apresentar: na tarde deste sábado, 24 de março, foram abertas as portas da Sala de Concertos da Casa da Música da Ospa – primeira fase do complexo que será finalizado ao longo do ano. Sob a regência do maestro Evandro Matté, diretor artístico da Ospa, os músicos realizaram a estreia mundial da colorida Mba’epu porã, obra composta por Arthur Barbosa especialmente para o evento cheia de referências indígenas e afro-brasileiras, e interpretaram a célebre Rhapsody in Blue, do compositor norte-americano George Gershwin, com uma empolgante performance do pianista Cristian Budu. Depois de um intervalo, a orquestra executou a Sinfonia Nº 9, conhecida como Sinfonia do Novo Mundo, de Antonín Dvorák. Antes do concerto, foi descerrada uma placa de inauguração por autoridades como o governador do Estado e o secretário de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer. Entre os presentes nesse ato, duas figuras fundamentais na história da orquestra foram merecidamente aplaudidas com entusiasmo pelo público: Luiz Osvaldo Leite, presidente da Fundação Cultural Pablo Komlós, e Ivo Nesralla, presidente da Fundação Ospa. A Casa da Música da Ospa fica no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF). O Governo do Estado do Rio Grande do Sul cedeu a área de 2,5 mil metros quadrados de um auditório que não foi finalizado para a Ospa fazer, no ano passado, a sua Sala de Ensaios – área que acabou sendo adaptada arquitetônica e acusticamente para virar a Casa da Música da Ospa, que tem capacidade para 1,1 mil lugares.
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