Música | Notas

Maria Rita Stumpf e João Gôsto lançam “Cântico Brasileiro Nº 4”

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Maria Rita Stumpf e João Gôsto lançam “Cântico Brasileiro Nº 4”
Cântico Brasileiro Nº 4 é uma música da gaúcha Maria Rita Stumpf, natural de São Francisco de Paula, composta nos anos 1980, que nunca foi lançada pela cantora. Agora, por meio do projeto Sons que Vêm da Serra, em parceria com o tecladista e compositor João Gôsto, integrante da banda Catavento, é oficialmente divulgada. Idealizado e produzido pelo selo Honey Bomb Records, o projeto tem o patrocínio da Natura Musical e financiamento da Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul e produziu vídeos de cada faixa da coletânea que reúne artistas da Serra. Maria Rita Stumpf conta que não se lembra exatamente de quando é a música, mas que fez parte de uma série que ela criou chamada Cânticos Brasileiros: – Tocava essa canção em shows das décadas de 1980 e 1990, ela fala sobre belezas e sofrimentos do campo e da cidade. Mares e marés, na verdade sobre os processos de, digamos, troca de dono… Ela tem o subtítulo Troca de Dono. E, mesmo tendo muitos anos, fala sobre muitas coisas que estão acontecendo agora mesmo. Infelizmente em alguns casos… Quanto ao seu processo de criação, ela diz que quase sempre compõe pela voz, diretamente: – A letra vai sendo memorizada conforme vai surgindo, mas esta, especificamente, lembro que compus com o violão, usado como se fosse uma guitarra. A série de Cânticos Brasileiros foi até o sexto, que está no LP Brasileira. Ela revela que logo virá o Cântico Nº 7, em um novo álbum a ser lançado em breve. O processo de colaboração entre João Gôsto e Maria Rita Stumpf se deu naturalmente e ela trouxe para somar na criação o músico e produtor musical Matheus Câmara, de nome artístico Entropia Entalpia°, que faz parte do coletivo Mamba Negra. – O Mateus Entropia Entralpia está com algumas participações no disco novo da Maria Rita e ela mesmo sugeriu que a gente o convidasse para dar um toque no som. Eu super animei, sabendo que ele também teria um universo amplo para contribuir. Ele mexeu nos beats, um pouco na estrutura e adicionou uma guitarra e uns graves pro som – conta João. Gravada no estúdio Noise Produtora, em Caxias do Sul, a faixa tem produção musical de Francisco Maffei e engenharia de som de Carlos Balbinot e Fabrício Zanco. Durante a gravação, João lembra que foi tudo muito dinâmico: – Gravamos coisas meio inusitadas como sacos plásticos, barulhos do corpo, pequenos inserts de percussão, vários vocais, e outras coisas. Eu toco piano na faixa toda, fiz algumas percussões e alguns sintetizadores. Quem estava por perto foi chamado pra participar de alguma forma. Maria Rita Stumpf conta que foi ótimo trabalhar com a equipe: – Foi ótimo trabalhar tanto com o João como com o Chico e o Jonas. Para mim é uma experiência particularmente gratificante, pois voltei a Caxias do Sul, de onde saí em 1977 para cursar jornalismo na UFRGS em Porto Alegre, e depois fui para o Rio, em 1985. Em Caxias, fui uma […]

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