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Natura Musical apresenta “Veia Nordestina”, novo álbum de Mariana Aydar

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Natura Musical apresenta “Veia Nordestina”, novo álbum de Mariana Aydar
“Na veia nordestina, eu tenho a minha visão / Carrego emprestada a força do sertão…”, é assim que a cantora e compositora paulistana Mariana Aydar resgata sua história com a música nordestina, tendo como protagonista o forró, recomeçando o que nunca teve fim. Nessa paixão pulsa Veia Nordestina (Natura Musical), projeto que foi lançado ao longo de 2019 dividido por EPs que formam um disco, produzido por Marcio Arantes, e um minidocumentário dividido em quatro episódios que abordam temas do universo forrozeiro, dirigido por Dellani Lima e Joaquim Castro, parceiro de Mariana na direcção do documentário Dominguinhos (2014). No dia 29 de novembro chegou ao mundo o disco completo Veia Nordestina. Com 12 faixas que misturam ritmos como xote, pagodão, arrocha, frevo, galope, kuduro e rastapé, este é o quinto álbum de estúdio de Mariana e o primeiro dedicado integralmente à cultura nordestina. – O forró pra mim é um modo de vida. Minha primeira banda profissional foi de forró, meus primeiros vinis, meu primeiro beijo, minha filha é fruto do forró e agora, finalmente, nasce o meu primeiro disco de forró. Um forró feito do meu jeito – diz Mariana. Passando pelas festas populares brasileiras como o Carnaval e o São João, o disco traz experiências sensoriais que transportam quem ouve para o universo multicultural do nosso país, como acontece em Se Pendura, São João do Carneirinho e Forró do ET, essa com a participação da madrinha de Mariana no forró, Elba Ramalho. O disco apresenta músicas que mostram a força e liberdade de escolha das mulheres, quebrando pensamentos machistas e patriarcais e elevando o empoderamento feminino como um dos temas principais. Em Triste, Louca ou Má, regravação da banda Francisco, El Hombre, Mariana escolheu a amiga e grande inspiração ativista, Maria Gadú, para dividir os vocais e em Condução, Mariana canta sobre a mulher que conduz na dança da vida. Questionar o público sobre o atual momento vivido no Brasil e no mundo, contestar o retrocesso que nos rodeia, dizer sim aÌ€ diversidade em todas suas formas, tons e geÌ‚neros, também são temas presentes em Veia Nordestina em músicas como Na Boca do Povo, na mistura envolvente de samba com forró. O sentimento mais transformado em música no mundo, a sofrência, está presente em vários momentos do disco. Ela aparece em músicas como Represa, um xote chorado de autoria de Isabela Moraes, na regravação pop do clássico de Accioly Neto, Espumas ao Vento, e em algumas mais animadas, que misturam o sofrer com o sorrir, como “Xilique”, um forró sambeado da vertente de Jackson do Pandeiro, composta por Mariana em parceria com Jorge de Altinho e o arrocha Venha Ver, de autoria de Anastácia, uma das maiores compositoras de forró do país, e Liane. O disco termina com um agradecimento ao mestre e amigo Dominguinhos com a emocionante Para Dominguinhos, onde Mariana colocou em música tudo aquilo que queria dizer para ele mas não conseguiu em vida. Um sertão inundado de saudade e gratidão. A elegante sanfona de […]

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