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Ney Matogrosso lança “Bloco na Rua”

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Ney Matogrosso lança “Bloco na Rua”
Depois de mais de cinco anos ininterruptos à frente da turnê Atento aos Sinais – temporada longa até para os seus padrões -, Ney Matogrosso lança hoje, no formato digital, álbum e DVD Bloco na Rua (Som Livre/MPB discos), espetáculo que estreou em janeiro de 2019 e já é um sucesso de crítica e público. O álbum reúne 20 canções e o DVD poderá ser assistido na íntegra neste final de semana (de 22 a 24/11), no canal YouTube de Ney Matogrosso: futuramente, os vídeos serão disponibilizados novamente, um a um. Gravado em julho deste ano, o DVD partiu de uma concepção que o aproxima de um registro cinematográfico. – O Felipe Nepomuceno, que dirigiu o DVD, teve muita liberdade. O que a gente vê não é a reprodução de um show, apenas, mas uma outra coisa, muito interessante. Tanto que eu fiz para o Felipe e sua equipe gravarem, não para uma plateia. Eles tiveram total liberdade de entrar e filmar como nunca ninguém filmou. O resultado está mais para cinema do que para o registro de um show, o que me agrada muito – pontua Ney. Formado por canções em sua maioria lançadas na barra pesada da década de 1970, como o tema de Sergio Sampaio citado no título do espetáculo (de 1972), o repertório ganha unidade no roteiro traçado por Ney Matogrosso, há mais de um ano. – Nunca fiz discursos politizados nos meus shows, não faço política partidária: as letras das canções dão os seus recados. Além da já citada Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua, Jardins da Babilônia (Rita Lee e Lee Marcucci), A Maçã (PauloCoelho/Marcelo Motta/Raul Seixas), Álcool (Bolero Filosófico), do DJ Dolores,O Beco (Herbert Vianna/Bi Ribeiro), Pavão Mysteriozo (Ednardo) e Mulher Barriguda, do primeiro álbum dos Secos & Molhados, de 1973 (Solano Trindade e João Ricardo), estão na seleção. Chico Buarque, presença constante na discografia de Ney, aparece em dois momentos: como versionista de Yolanda, clássico do cubano Pablo Milanés, e em Tua Cantiga (parceria com Cristóvão Bastos). Duas canções foram pinçadas do compacto duplo Ney Matogrosso e Fagner, de 1975: Postal do Amor (Fagner/Fausto Nilo/Ricardo Bezerra) e Ponta do Lápis (Clodô/Rodger Rogerio). De Itamar Assumpção surgem Já Sei (Alzira Espíndola/Alice Ruiz/Itamar) e Já que Tem que (Alzira/Itamar). Como 2 e 2, de Caetano Veloso, Ney nunca havia cantado; já Sangue Latino, sucesso dos Secos & Molhados, ganhou arranjo mais pop. O figurino é do estilista Lino Villaventura e a banda afiada a mesma que o acompanha há 5 anos: Sacha Amback (direção musical, arranjos e teclados), Marcos Suzano e Felipe Roseno (percussão), Dunga (baixo), Mauricio Negão (guitarra), Aquiles Moraes (trompete) e Everson Moraes (trombone). Dirigido por Felipe Nepomuceno, com direção de fotografia de Pablo Baião, o DVD dialoga e interage com a luz criada por Arthur Farinon e Juarez Farinon, e com o vídeo-cenário do espetáculo, de Luiz Stein e Marcus Paulista. Escute Bloco na Rua aqui.

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