Literatura | Notas

Aline Rochedo Pachamama estreia a coluna “Encontros com a nova literatura brasileira contemporânea”

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Aline Rochedo Pachamama estreia a coluna “Encontros com a nova literatura brasileira contemporânea” Foto: IC/Divulgação

A coluna mensal do site do Itaú Cultural Encontros com a nova literatura brasileira contemporânea, abre o ano nesta quinta-feira (13/1), com a escritora indígena Aline Rochedo Pachamama. Idealizado pelo Núcleo de Comunicação da organização e com curadoria da professora Fabiana Carneiro, neste espaço o público tem contato com novos autores da cena literária no país e conhece a sua trajetória e obra. Os escritos de Aline escolhidos para esta edição, são o texto Ancestralidade e o poema Há uma floresta em mim.

Aline é historiadora, ilustradora, educadora, editora e escritora. Dirige o selo Pachamama Editora, formada por mulheres indígenas. Por meio dele, ela elabora e executa ações em prol da valorização e preservação das línguas dos povos originários e divulga as suas culturas a partir da história oral e memória, principalmente, de mulheres e anciãs. São dela as obras Pachamama, de 2016, Guerreiras, de 2018, o infanto-juvenil polilíngue Taynôh, disponível em guarani, xavante, português e espanhol, de 2019, e Boacé Uchô, de 2020, publicadas por esta editora.

De acordo com Fabiana, a literatura dela se apresenta como um convite-manifesto para aprender a ouvir a floresta. “Ela escreve de modo poético e dando a ver a exuberância da vida que reveste a Serra Mantiqueira”, completa.

Doutora em História Cultural, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e Mestre em História Social, pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Aline participa do Projeto Arquivo Multimídia da Poesia, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), desde 2018. Ele está inserido na Cátedra UNESCO Educação, Diversidade Cultural e Cidadania, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, de Lisboa, Portugal. O objetivo é promover atividades de investigação de documentos que tratam da temática indígena e da valorização da diversidade linguística e cultural dos povos originários. Em 2019, ela recebeu menção honrosa como uma das 10 mulheres cientistas brasileiras, pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), no Minas Faz Ciências, sendo ela a única da área de Humanas.

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