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“Bacurau” é o vencedor do 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

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“Bacurau” é o vencedor do 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro "Bacurau". Foto: Palavra Assessoria em Comunicação/Divulgação

Foram anunciados na noite deste domingo (11 /10) os ganhadores do 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O grande vencedor foi Bacurau, dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, com seis Troféus Grande Otelo: Melhor Longa-Metragem de Ficção, Melhor Efeito Visual, Melhor Roteiro Original, Melhor Montagem Ficção, Melhor Direção e Melhor Ator. A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, também se destacou com cinco prêmios: Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhor Direção de Fotografia. A cerimônia remota, dirigida pelo cineasta Ricardo Elias, foi transmitida pela TV Cultura e também pelo YouTube e Facebook da emissora. 

O Troféu Grande Otelo de Melhor Atriz foi para Andréa Beltrão (Hebe Camargo) e o de Melhor Ator foi dividido entre Fabrício Boliveira (Simonal) e Silvero Pereira (Lunga, em Bacurau). Fernanda Montenegro ganhou na categoria Melhor Atriz Coadjuvante (Eurídice, em A Vida Invisível) e Chico Diaz como Melhor Ator Coadjuvante (Véi Gois, em Cine Holliúdy – A Chibata Sideral). 

“A Vida Invisível”. Foto: Palavra Assessoria em Comunicação/Divulgação

Neste ano, o GP premiou em 32 categorias e a disputa reuniu 35 longas-metragens brasileiros e 10 longas estrangeiros (21 de ficção, 8 documentários, 3 infantis, 3 de animação, 5 internacionais e 5 ibero-americanos), além de 15 curtas brasileiros (5 de ficção, 5 documentários e 5 de animação); e 20 séries (5 de animação para TV paga/OTT, 5 documentários para TV paga/OTT, 5 ficção TV paga/OTT, 5 ficção TV aberta).

Apresentada por Marina Person e Adriana Couto, a premiação contou ainda com participações musicais especiais, como a do músico Paulinho Moska, que abriu a cerimônia cantando Luzia Luluza, canção de Gilberto Gil, de 1968. Joyce Moreno e Francis Hime também estiveram na cerimônia de forma remota com a música “Cinema Brasil”, composta por eles em 2007. O público assistiu ainda a uma apresentação de Pedro Luís e Teresa Cristina, que fizeram um medley com as canções Vai Trabalhar, Vagabundo, Quando o Carnaval Chegar e Bye Bye Brasil, todas de Chico Buarque.

O 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro homenageou não apenas uma personalidade, mas todos os profissionais do setor audiovisual, coletivamente. Os vencedores foram escolhidos pelo amplo júri formado por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema, além da categoria voto popular. A votação sigilosa da premiação teve apuração da PWC.

Troféu Grande Otelo. Foto: Palavra Assessoria em Comunicação/Divulgação

OS VENCEDORES DO GRANDE PRÊMIO DO CINEMA BRASILEIRO 2020

MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO

Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes

MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL 

Turma da Mônica – Laços, de Daniel Rezende


“Turma da Mônica – Laços”. Foto: Palavra Assessoria em Comunicação/Divulgação

MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA

Cine Holliúdy – A Chibata Sideral, de Halder Gomes

MELHOR DIREÇÃO

Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau

Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles no set de “Bacurau”. Foto: Palavra Assessoria em Comunicação/Divulgação

MELHOR ATRIZ

Andréa Beltrão, como Hebe Camargo, por Hebe – A Estrela do Brasil

Andréa Beltrão “Hebe – A Estrela do Brasil”. Foto: Palavra Assessoria em Comunicação/Divulgação

MELHOR ATOR

Fabrício Boliveira, como Simonal, por Simonal

Silvero Pereira, como Lunga, por Bacurau

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Fernanda Montenegro, como Eurídice, por A Vida Invisível

Fernanda Montenegro em “A Vida Invisível”. Foto: Palavra Assessoria em Comunicação/Divulgação

MELHOR ATOR COADJUVANTE

Chico Diaz, como Véi Gois, por Cine Holliúdy – A Chibata Sideral

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

Hélène Louvart, por A Vida Invisível

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Murilo Hauser, Karim Aïnouz e Inés Bortagaray, baseado no livro A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, de Martha Batalha, por A Vida Invisível

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

Rodrigo Martirena, por A Vida Invisível

MELHOR FIGURINO

Marina Franco, por A Vida Invisível

MELHOR MAQUIAGEM

Simone Batata, por Hebe – A Estrela do Brasil

MELHOR EFEITO VISUAL

Mikaël Tanguy e Thierry Delobel, por Bacurau

MELHOR MONTAGEM FICÇÃO

Eduardo Serrano, por Bacurau

MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO

Karen Harley, por Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar

MELHOR SOM

Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr., ABC e Renan Deodato, por Simonal

MELHOR TRILHA SONORA

Wilson Simoninha e Max de Castro, por Simonal

MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO

Parasita | Parasite, de Bong-Joon-ho

MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO

A Odisseia dos Tontos | La Odisea de los Giles, de Sebástian Borensztein

MELHOR LONGA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO

Tito e os Pássaros, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto

MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO

Ressurreição, de Otto Guerra

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

Viva Alfredinho!, de Roberto Berliner

MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO

Sem Asas, de Renata Martins

MELHOR SÉRIE DE ANIMAÇÃO TV PAGA/OTT

Turma da Mônica Jovem, 1ª temporada, de Marcelo de Moura

MELHOR SÉRIE DE DOCUMENTÁRIO TV PAGA/OTT

Quebrando o Tabu, 2ª temporada, de Katia Lund e Guilherme Melles

MELHOR SÉRIE DE FICÇÃO TV PAGA/OTT

Sintonia, 1ª temporada, de Kondzilla e Johnny Araújo

MELHOR SÉRIE DE FICÇÃO TV ABERTA

Cine Holliúdy, 1ª temporada, de Halder Gomes e Renata Porto D’ave

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM

Leonardo Domingues, por Simonal

MELHOR FILME VOTO POPULAR

Eu Sou Mais Eu, de Pedro Amorim

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