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Circo Híbrido inicia residência artística do projeto Atravessamentos

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Circo Híbrido inicia residência artística do projeto Atravessamentos Foto: Sal Fotografia/Divulgação

O Circo Híbrido já deu início a residência artística do projeto Atravessamentos, contemplado pela Lei Aldir Blanc, da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul. Como resultado dessa residência artística está a criação, em formato audiovisual, do espetáculo performance Atravessamentos, que estreia em agosto. O projeto ainda contempla oficinas e mesa redonda sobre o processo de criação e a arte em tempos de pandemia. 

Atravessamentos chega em sua quarta edição com muitas novidades. Além de ser apresentado pela primeira vez em vídeo pela internet, esta é a primeira vez que o projeto terá artistas convidados de outras cidades, com produções artísticas inéditas, criadas a partir da residência artística. As edições anteriores tiveram produções cênicas e elencos diferentes e já foram apresentadas tanto na rua quanto na sede do Circo Híbrido (R. José do Patrocínio, 280 – Cidade Baixa). 

Nesta edição, a iniciativa tem como objetivo refletir sobre o processo de criação artística em isolamento e sobre a transposição dessas criações para possíveis lugares de performance. E, na ausência de espaços cênicos, experimentar o espaço urbano e suas possibilidades em tempos de pandemia. Como desdobramento, o Atravessamentos acaba também sendo uma reflexão sobre o papel da produção artística na rotina de quem atravessa a cidade e presencia o registro dessa performance, e de quem será tocado por ela pelo vídeo.

Em cena, os artistas dialogam a partir de suas trajetórias pessoais e artísticas, motivados pelos afetos e o contexto que os rodeiam, trazendo histórias que se cruzam e se conectam. 

A residência online é composta por 5 encontros virtuais de 4h de duração cada. São oito artistas de circo, residentes em cinco cidades diferentes do RS (Viamão, São Lourenço do Sul, Canela, Porto Alegre e Novo Hamburgo), que trabalham com diferentes técnicas, bagagens artísticas e formativas. O produto final da residência é o espetáculo performance em vídeo, que registrará como cada performance transita do lugar de criação em isolamento, da casa para um lugar de performance, a rua, em contexto de pandemia.

O Circo Híbrido foi fundado em 2004 pelos circenses Tainá Borges e Luís Cocolichio. Inspira-se na linguagem contemporânea, buscando referências no circo, no teatro e na dança, criando novas composições. Trabalha com a criação e apresentação de espetáculos, intervenções artísticas, cursos, oficinas e aulas permanentes. O grupo também conta com a Loja Cocuruto de venda de equipamentos de malabarismo e circo.

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